Castro assume Europa numa missão possível
A cinco jornadas do fim, o treinador apertou a malha dos objetivos. Ficar entre os oito primeiros já não chega: a corrida faz-se pelo sexto lugar
Crise de resultados do Arouca é passado e Luís Castro espera um adversário “forte”, mas reconhece que apenas um resultado interessa para manter a chama europeia. A vitória é por isso obrigatória
Pela primeira vez na temporada, Luís Castro, treinador do Rio Ave, assumiu sem rodeios a vontade de alcançar o apuramento para a Liga Europa. “Queremos um lugar europeu. Quando se está no sétimo lugar, queremos ficar mais acima. Como já disse muitas vezes, o nosso objetivo é ficar nos oito primeiros e, dentro disso, o sexto dá acesso a um lugar na Liga Europa que gostaríamos de atingir”, afirmou, a cinco jornadas do final do campeonato, na antevisão do jogo com o Arouca.
“Apesar da irregularidade” que tem marcado o percurso da equipa vila-condense, o balneário “ainda tem essa expectativa”, assegurou, com a matemática como aliada desta ambição agora assumida: “Temosumadiferençapontualde cinco pontos para o Marítimo e não será fácil, até porque este adversário, em casa, tem feito um percurso ao nível das equipas que estão a jogar para a Liga dos Campeões, o que tornou tudo mais difícil.”
Perante esta candidatura, Luís Castro quer, naturalmente, “ganhar” ao Arouca e “tentar diminuir a tristeza pela derrota em Tondela, um resultado inesperado” – em casa do último classificado e a jogar com dez. “Se há jogos em que podemos dizer que só a vitória interessa, este é um deles”, alertou o líder do Rio Ave, que já sabe com o que contar do Arouca. “Todas as equipas têm uma altura em que são irregulares porque há ciclos de jogos complicados, mas o Arouca, entretanto, conseguiu um empate e uma vitória e estabilizou. Espero umArouca forte, à semelhança do que será o Rio Ave”, concluiu, confiante. No jogo da primeira volta, já sob o comando de Luís Castro, o Rio Ave venceu por 2-0 na visita a Arouca