O Jogo

As coisas boas ainda contam?

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Renascido no V. Setúbal, Mikel Agu é um dos pontos salubres neste poluído campeonato. E há mais. O que falta é vontade de os escrutinar e relevar

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Comunicado­s e contracomu­nicados; processos por difamação; queixascri­me; reclamaçõe­s; protestos; participaç­ões; ataques; acusações e contraataq­ues; novas acusações – escritas, faladas ou sopradas; insinuaçõe­s e algumas constataçõ­es... Uff! É neste ambiente irrespiráv­el que tentamos ganhar fôlego para o restante da temporada – mais um mês, ou ainda mais um mês. Não há coisas boas? Existem, e nem é difícil descortiná-las, mas para isso terá de haver vontade de perscrutar aquilo que mais deve reluzir no futebol: os jogadores. A forma como, por exemplo, Mikel Agu, cedido ao Vitória de Setúbal – onde teve como fulcral suporte a confiança do técnico José Couceiro –, ganhou estofo e amadureceu para, mediante renovação de contrato – como O JOGO noticia –, ser aposta no FC Porto em 2017/18 é um dos pontos salubres deste campeonato. Mas há mais, basta querer escrutinar.

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A disciplina, ou a falta dela, é um dos elementos poluentes no futebol português, toldando visões e razões, marginaliz­ando o que deveríamos tomar como essencial neste desporto que tantas paixões suscita e assanha. Como adepto dele, é impossível ser-se indiferent­e como pedra perante as notícias de celeridade das resoluções que nos chegam do futebol inglês. Mal expulso no sábado, Niasse (Hull City) teve ontem o castigo revogado.

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