O Jogo

PORTUGAL UM A UM

- — C. M.

Rui Patrício 5

Pouco trabalho e dois golos sofridos sem que pudesse fazer melhor. Dia ingrato.

Cédric 6

É um verdadeiro leão. Mesmo quando nem tudo corre bem, deixa a pele em campo. O espírito de luta valeu-lhe um golo.

Pepe 6

Pretendeu arrumar a casa, mas não chegou para todas as encomendas.

José Fonte 4

Durante 80 minutos anulou Raul Jiménez, mas no último lance perdeu o tempo de salto e foi culpado no segundo golo dos mexicanos.

Raphael Guerreiro 4

Deve ter sido o pior jogo que fez ao serviço da Seleção. Foi responsáve­l pelo primeiro golo do México, perdeu os duelos com Carlos Vela e até no ataque teve abordagens atabalhoad­as. Um dia para recordar sem repetir.

William Carvalho 5

Jogou parado e a passo. Tentou valer-se de alguma leitura posicional, mas nem a defender foi influente.

Moutinho 6

No início tentou correr por ele e por William, mas o acerto também não foi o melhor. Depois acalmou e tornou-se mais clarividen­te. Estava a subir quando saiu.

André Gomes 7

Começou mal, complicati­vo, desposicio­nado no apoio à defesa e exagerou no lance individual. Na segunda parte acordou e subiu de rendimento. Quando a equipa empurrou mais, foi outro jogador.

Quaresma 7

De volta à titularida­de, esteve ligado à maior parte das jogadas de perigo da equipa portuguesa. Marcou o golo inaugural, após passe de Ronaldo, com a classe das estrelas. Se podia fintar Ochoa e embelezar o lance, por que motivo haveria de rematar de primeira? Teve mais um punhado de iniciativa­s perigosas.

Nani 5

Trabalhou, correu atrás da bola quando os mexicanos se recrearam com ela, mas em termos de desequilíb­rios no ataque... nada. Marcou um golo que não valeu. Falta apurar se foi um dia desinspira­do ou se está numa fase má.

Adrien 5

Entrou com o propósito de elevar os índices de agressivid­ade da equipa a meio campo e conseguiu-o, mas não demorou a ficar condiciona­do por um cartão.

Gelson 6

A sua entrada foi o primeiro

passo rumo a uma vitória que deveria ter acontecido. Aumentou a velocidade e a criativida­de, colocando Portugal definitiva­mente por cima no jogo. Esteve próximo de marcar perto do fim, mas atirou a rasar o poste. André Silva 6 Outra aposta tardia. Em dez minutos fez uma assistênci­a e viu Ochoa roubar-lhe um golo de cabeça com uma grande defesa. Ronaldo precisa de apoio na área e André tanto sabe jogar nela, como referência, como baixar para segundo avançado.

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