O Jogo

SUB-21: Portugal-Espanha 19H45 Sport TV1

PRESSÃO Selecionad­or espera que Portugal seja mais assertivo na frente e não cometa erros contra a Espanha

- Textos PEDRO ROCHA

Sem confirmar as entradas de Renato Sanches ou Bruma, Rui Jorge assume mudanças na equipa e torce o nariz a eventuais debilidade­s da seleção espanhola. “É forte na globalidad­e”, defendeu

É garantido que o onze inicial apresentad­o por Portugal na partida com a Sérvia não será repetido em Gdynia, frente à Espanha. Para lá da vitória e dos golos, nem tudo agradou ao selecionad­or na primeira ronda do Grupo B do Europeu da Polónia em sub-21 e alguém vai entrar para mexer com a equipa. “Admito isso. Quero melhorar alguns aspetos. Cometemos bastantes erros téc- nicos que não são normais na nossa equipa. Tivemos muitas perdas de bola e não exercemos pressão. Defensivam­ente, estivemos bem; ofensivame­nte, conseguimo­s fazer melhor”, considerou, ao mesmo tempo que fintava os nomes de Renato Sanches e Bruma como potenciais novidades. “Ainda estamos a recuperar do jogo anterior e temos tempo. Enquanto os jogadores não souberem quem vai jogar, mais ninguém saberá”, assegurou.

Portugal tem pela frente uma montanha para escalar, mas Rui Jorge também não a coloca nos píncaros, rejeitando a ideia de que a atual Espanha será o adversário mais forte de todos os que já defrontou na qualidade de selecionad­or dos sub-21. “É só mais uma seleção forte. Já defrontámo­s seleções fortíssima­s e a Espanha faz parte desse grupo. É impossível, nos moldes atuais desta competição, que cheguem a esta fase equipas fracas”, assinalou, admitindo que um empate até poderá ser um resultado plausível. “Depende de como as coisas correrem. Perdernão interessa de certeza. Se o empate serve, não sabemos. O que sabemos é que queremos a vitória”, reforçou.

O plano de Portugal está bem traçado para um jogo que deverá encher o Estádio Municipal de Gdynia e, segundo afiança Rui Jorge, não vai basear-se na exploração de eventuais fraquezas defensivas da Espanha. “É uma equipa forte na sua globalidad­e. Ofensivame­nte, tem números muito interessan­tes. Vai ser difícil travá-los, mas Portugal também é uma equipa que concretiza. Vamos tentar marcar golos, sendo fortes em termos defensivos.”

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