Receção fria em Moscovo
Apenas meia dúzia de entusiastas e curiosos testemunhou a chegada da Seleção ao hotel
“A Rússia vai ter forte apoio, mas vamos em busca da primeira vitória”
Adrien
Jogador da Seleção
Depois de alguns períodos de chuva forte durante a manhã, o sol deixou-se ver durante a tarde em Moscovo, mas a receção à equip adas Quinas, na capital da Rússia, foi pouco menos do que fria. Eram mais os jornalistas, portugueses e estrangeiros, à espera da comitiva, à porta do hotel, do que os adeptos e curiosos, que, num contraste absolutamente radical com o que se assistira em Kazan, não seriam mais de meia dúzia, por volta das 19h00 (menos duas em Portugal). Eram poucos, muito poucos, sim, mas pelo menos um deles fez-se ouvir bem alto, esforçando-se por cativar a atenção de Cristiano Ronaldo e, depois, de Quaresma e Bruno Alves, que, lembre-se, já representou um clube russo, na circunstância o Zenit, de São Petersburgo. O entusiasta teve garganta e empenho, mas o retorno foi um redondo zero, nada. Pela manhã, ainda em Kazan, antes de os jogadores da equipa das Quinas saírem do hotel para efetuar o último treino na academia do Rubin, já o avião que haveria de transportar a comitiva para Moscovo estava plantado na pista do aeroporto, à espera dos ocupantes que haveriam de chegar a seguir ao almoço. Um deles foi Adrien, médio utilizado diante do México (rendeu Moutinho durante a segunda parte), que projetou o embate de amanhã diante do país anfitrião. “Não adianta pensarmos no empate com o México. Temos de nos focar no que há a fazer contra a Rússia, que é ganhar. Sabemos que temos de estar ao nosso melhor nível para poder contrariá-los. Vamos em busca da primeira vitória. Vai ser um jogo complicado, perante o público deles. Vão ter um apoio muito forte, mas temos capacidade para os contrariar”, disse Adrien, à FPF.