O Jogo

DOUMBIA ESTÁ MAIS DIFÍCIL

SAD voltou a aumentar a proposta, mas avançado torce o nariz Bruno Fernandes quer ser leão: “É uma grande oportunida­de”

- FILIPE ALEXANDRE DIAS RUI MIGUEL GOMES

Atleta quer ver os pressupost­os de ativação da opção de compra de seis milhões de euros revistos, tornando a mesma mais fácil de ser acionada. Concorrênc­ia do Fenerbahçe está a complicar o cenário

A Sporting SAD aumenta o esforço financeiro para cobrir as exigências de Seydou Doumbia, mas o acordo, apurou O JOGO, continua inviável devido aos pressupost­os em torno da ativação da cláusula de opção de compra obrigatóri­a do jogador, que estava fixada em seis milhões de euros e seria acionada em caso de obtenção de 20 golos pelo atleta ou acesso do Sporting à fase de grupos da Liga dos Campeões. Ainda assim, a operação continua em aberto.

De acordo com informaçõe­s recolhidas pelo nosso jornal, a pretensão do jogador é a de que as premissas da ativação da cláusula de opção de compra obrigatóri­a sejam revistas, colocando objetivos mais fáceis de alcançar, como um número baixo de jogos, porém o facto de as negociaçõe­s estarem a ser árduas, com constantes avanços e recuos – marcadas ainda pela falta de Doumbia e do seu representa­nte ao compromiss­o de viajar para Lisboa, quando tinham viagem e hotel marcados pelo Sporting –, leva a que tenha acontecido um extremar de posições, com os responsáve­is leoninos a olharem para outros alvos.

O esforço financeiro dos dirigentes leoninos tem sido tremendo. Ontem, a SAD subiu novamente a parada pelo jogador, fruto da vontade acérrima de Bruno de Carvalho e Jorge Jesus de contar com o avançado internacio­nal costamarfi­nense. Esteéoesco­lh ido para se juntar a Bas Dost na frente de ataque, daí que o Sporting tenha, numa primeira fase, aumentado a retribuiçã­o anual de dois milhões de euros líquidos para 2,5 M€ e, no último forcing, colocado a fasquia nos 2,7 milhões de euros anuais, isto depois do entendimen­to total com o Roma. A cedência por empréstimo de uma temporada com opção de compra obrigatóri­a de seis milhões de euros está acertada, mas a proposta do Fenerbahçe baralhou as contas, precisamen­te porque avançou com uma retribuiçã­o anual de três milhões de euros livres de impostos e uma cláusula de compra obrigatóri­a de seis milhões de euros, ativados por um número baixo de jogos, além de outros bónus individuai­s por rendimento.

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