DOUMBIA ESTÁ MAIS DIFÍCIL
SAD voltou a aumentar a proposta, mas avançado torce o nariz Bruno Fernandes quer ser leão: “É uma grande oportunidade”
Atleta quer ver os pressupostos de ativação da opção de compra de seis milhões de euros revistos, tornando a mesma mais fácil de ser acionada. Concorrência do Fenerbahçe está a complicar o cenário
A Sporting SAD aumenta o esforço financeiro para cobrir as exigências de Seydou Doumbia, mas o acordo, apurou O JOGO, continua inviável devido aos pressupostos em torno da ativação da cláusula de opção de compra obrigatória do jogador, que estava fixada em seis milhões de euros e seria acionada em caso de obtenção de 20 golos pelo atleta ou acesso do Sporting à fase de grupos da Liga dos Campeões. Ainda assim, a operação continua em aberto.
De acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, a pretensão do jogador é a de que as premissas da ativação da cláusula de opção de compra obrigatória sejam revistas, colocando objetivos mais fáceis de alcançar, como um número baixo de jogos, porém o facto de as negociações estarem a ser árduas, com constantes avanços e recuos – marcadas ainda pela falta de Doumbia e do seu representante ao compromisso de viajar para Lisboa, quando tinham viagem e hotel marcados pelo Sporting –, leva a que tenha acontecido um extremar de posições, com os responsáveis leoninos a olharem para outros alvos.
O esforço financeiro dos dirigentes leoninos tem sido tremendo. Ontem, a SAD subiu novamente a parada pelo jogador, fruto da vontade acérrima de Bruno de Carvalho e Jorge Jesus de contar com o avançado internacional costamarfinense. Esteéoescolh ido para se juntar a Bas Dost na frente de ataque, daí que o Sporting tenha, numa primeira fase, aumentado a retribuição anual de dois milhões de euros líquidos para 2,5 M€ e, no último forcing, colocado a fasquia nos 2,7 milhões de euros anuais, isto depois do entendimento total com o Roma. A cedência por empréstimo de uma temporada com opção de compra obrigatória de seis milhões de euros está acertada, mas a proposta do Fenerbahçe baralhou as contas, precisamente porque avançou com uma retribuição anual de três milhões de euros livres de impostos e uma cláusula de compra obrigatória de seis milhões de euros, ativados por um número baixo de jogos, além de outros bónus individuais por rendimento.