FC Porto e Tomar decidem a Taça
Benfica boicotou a meia-final como prometido
Na final-four da Taça de Portugal mais inacreditável da história, o FC Porto foi declarado vencedor de um clássico que não existiu, apurando-se sem jogar para a final que hoje (19 h30),noMul ti usos de Gondomar, discutirá como Tomar. Os jogadores entraram em campo, aplaudidos pelos adeptos e cumprindo os formalismos impostos pelos regulamentos, horas depois deterem expressado nas redes sociais o seu desalento.
Foram 15 minutos de espera pelo Benfica–na véspera anunciara a ausência como protesto relativamente à arbitragem – num pavilhão silencioso até se abrirem as portas à claque portista, que se fez escutar com cânticos de apoio, um cenário repetido na Luz, num treino aberto também com claque.
“Sinto-me triste e os jogadores também”, referiu Guillem Cabestany, treinador do FC Porto, que na véspera não acreditava que o Benfica ficasse em casa. “Isto não ajuda a que o hóquei cresça. Há aqui mais microfones do que nunca para falar de temas que não são desportivos”, reforçou o técnico, comentando: “Respeito e sei que cada clube toma as suas decisões, mas não compreendo. Vejo muitos jogos das outras equipas e em todos há situações discutíveis de arbitragem. É muito difícil ser árbitro. Tem de se melhorar e profissionalizar mais? Sim. O modo de resolve ré a falar e a trabalhar .” Sobre o Tomar, primeiro finalistada Taça, Cabes tany referiu: “O Toma restá no hotel a pensar na final e nós a falar de temasextra desportivos. Estreou sena I Divisão e fez uma grande época. Gosto desta equipa. Vai jogarn um rin que com medidas em que joga habitualmente, o que é um handicap para nós.”
Chamado a reagir à ausência do Benfica, Paulo Rodrigues, vice-presidente da Federação de Patinagem de Portugal (FPP), considerou: “Em 2011, na Taça Continental, falou-se em falta de respeito do Liceo pelo Benfica. Esta situação não édiferente.Éu ma página negrano hóquei português .” Face à lacuna nos regulamentos, que não preveem despromoção à III Divisão para quem falte à Taça, como acontece na Supertaça, o dirigente esclareceu: “Não existe penalização desportiva. É uma situação com que ninguém conta. Vamos ter de a prever no futuro.” Sobre o comunicado do Benfica, que visa aFP P, Paulo Rodriguesdeclarou :“Desconheço as acusações. Nunca chegou nenhuma exposição à Federação sobre o que vem no comunicado, como critérios de nomeação. Não é assunto. (...) Acredito que os árbitros fazem o melhor, reconheço que é duro perder daquela forma. Também nós, na Seleção, o sentimos a seis segundos do fim. Temos de aprender a conviver com vitórias e derrotas.”