O Jogo

Ímpeto kiwi não chegou para o golo

COMO JOGOU A NOVA ZELÂNDIA

- MÓNICA SANTOS

Ao terceiro jogo, a mais modesta das seleções desta Taça das Confederaç­ões (95.ª posição no ranking FIFA) sofreu a única goleada, e isso já não é mau. A Nova Zelândia – os kiwis para os compatrio- tas, em homenagem a uma espécie nativa de aves – foi tudo o que se esperava, voluntario­sa, forte e à prova de golos, mas nem por isso chegou para impedir Portugal de ficar com a liderança do grupo.

Defesa

Depois de ter sofrido dois golos em cada um dos jogos anteriores, Anthony Hudson manteve-se fiel à estratégia dos três centrais, com as alas entregues ao jovem Ingham (18 anos) e ao incansável Doyle, que esteve no campo todo, no melhor e no pior. Cruzou bem, mas também agarrou Danilo na área e precipitou o 0-1, o primeiro golpe para outra inesgotáve­l figura, o guarda-redes Marinovic. Encaixou quatro e não podia ter feito mais.

Meio-campo

Tal como na defesa, também a meio-campo o jogo musculado da Nova Zelândia acabou por não conseguir impor-se, apesar dos esforços de Thomas para fazer a bola chegar aos avançados. McGlinchey saiu logo após o 0-2, mas o tempo mostrou que ele não era o problema.

Ataque

Rojas praticamen­te não se viu e foi Woods a presença crónica diante de Patrício. O capitão da Nova Zelândia esteve em três situações de perigo. As demais couberam a Barbarouse­s, que entrou na segunda parte, a substituir Lewis. Aposta ofensiva tardia.

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