O Jogo

Seleção mais forte do que no Europeu

- Manuel Queiroz

ASeleção A começou a Taça das Confederaç­ões sem o n.º 9 que tinha – André Silva. Mas acabou a jogar com ele a titular e com bons resultados – dos sete golos que Portugal marcou até agora na Confed Cup só um foi sem ele em campo. A Seleção sub-21, no Europeu da Polónia em que não conseguiu passar da fase de grupos, começou também a jogar sem ponta de lança de referência mas também acabou com ele – no caso, Gonçalo Paciência. Num caso e noutro, quando era preciso dominar o jogo e, naturalmen­te, marcar golos, lá se foi buscá-lo ao banco. Porque é necessário, porque é muito difícil dominar o jogo e chegar com a bola à baliza sem esse homem. Poder, pode-se, se houver um Messi. Sem ele, falta a dimensão não só da finalizaçã­o, mas também de ter a bola em zonas subidas e organizar o ataque a partir de um ponto avançado. Faltou essa dimensão à equipa de Rui Jorge em boa parte da prova porque Gonçalo Guedes ou Jota não são capazes de fazer esse papel. Já a seleção A vai à meia-final depois de ganhar à Nova Zelândia por 4-0. Não é propriamen­te algo extraordin­ário, mais a mais com Cristiano Ronaldo em campo durante mais de uma hora, porque nem foi preciso fazer uma exibição excecional. Veremos quem nos calha a seguir, mas a final é uma grande tentação para uma equipa que está, se calhar, em melhor momento do que há um ano quando foi campeã europeia (mesmo sem João Mário). Porque os jogadores parecem unidos e mais seguros. E a oposição não é tão forte.

A final é uma grande tentação para uma equipa que está, se calhar, em melhor momento do que há um ano, no Europeu

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