CR7 RUMO A NOVO FEITO
O golo, o primeiro dos quatro de Portugal à Nova Zelândia, colocou o português no segundo lugar entre os melhores marcadores de seleções europeias
Eleito pela terceira vez o melhor do jogo, Ronaldo está a nove golos da liderança dos artilheiros europeus de seleções, que pertence a Puskás, ex-Real Madrid, a quem já roubara um recorde
Cristiano Ronaldo abriu caminho à goleada de Portugal (aos 33 minutos) sobre a Nova Zelândia e ficou a nove golos de alcançar o lendário Ferenc Puskás, o melhor marcador de sempre de seleções europeias, com 84 golos entre 1948 e 1956, e que, curiosamente, representou o Real Madrid, atual clube do CR7. O capitão da equipa portuguesa subiu ao segundo lugar deste ranking ao marcar pela 75.ª vez com a camisola das Quinas, igualando Kocsis (que passou pelo Barcelona), detentor de idêntica marca ao serviço da Hungria. Uma distância curta – e mais um desafio – para Cristiano Ronaldo voltar a superar Puskás, depois de lhe arrebatar o título de maior marcador numa temporada na história do Real Madrid, com 53 golos, contra os 49 do internacional húngaro.
No encontro em que foi eleito pela terceira vez o melhor do jogo, além de ter feito o tento que abriu a Portugal o caminho das meias-finais, o CR7 deixou críticas ao relvado. “Marquei o golo inicial E tive algumas oportunidades. A equipa esteve bastante bem, queríamos ganhar e fazer um bom resultado na primeira parte. Na segunda parte fizemos mais dois golos e estivemos bem num campo difícil, com um relvado complicado”, comentou já na sala de Imprensa, ao receber a distinção.
ASeleção Nacionalsegueem frente nesta estreia na prova e, como líder do grupo, o capitão está ciente de que qualquer adversário “será difícil”. “O Chile e a Alemanha são duas grandes equipas, que respeitamos bastante. As duas equipas são excelentes, mas temos de nos concentrar em nós. Temos uma boa equipa e estamos confiantes ”, declarou.
“Chile e Alemanha são duas grandes equipas, que respeitamos bastante. As duas são excelentes, mas temos de nos concentrar em nós”