Taça da Liga é caso de sucesso
O novo formato da prova chamou patrocinadores, investimento e cativou os clubes
“A final four foi uma experiência muito boa e é para manter. Pelo menos enquanto este conceito for vencedor” Susana Rodas Diretora de marketing da Liga
A Taça da Liga esteve quase à morte e hoje é um caso de sucesso. A alteração do quadro competitivo e os novos moldes que a prova tem, nomeadamente com a criação da final four, viraram completamente a ideia que as pessoas e os próprios clubes tinham desta competição. Foi uma aposta em cheio... Susana Rodas também partilha da ideia: “Foi uma experiência muito boa e é para manter, pelo menos enquanto o novo conceito se mostrar vencedor. No ano passado, a taça conseguiu 180 milhões de retorno na publicidade, 30% do valor foi criado em cinco dias de evento. A criação da final four foi boa para os patrocinadores, para os clubes que tiveram um empenho e um envolvimento enormes nas diversas realizações paralelas, para a Liga e para a própria competição.” Adir e tora executiva d em arketing da Liga recorda que aprova estava a ficar difícil .“O nível da audiência estava a descer. Tinha descido 4% e aumentou 32%. Aumentou o grau de competitividade entre as equipas e aumentou o quererem chegar lá e o evento em si ganhou outros contornos porque os clubes e as comunidades da região onde se realizou quiseram participar na festa, porque se tornou numa festa. Para o próximo ano, vamos manter e até alargar as iniciativas. Dia 7 de julho, no kick off, iremos anunciar a cidade que vai receber a Taça e estamos a trabalhar para que seja uma semana de festa, para que o jogo da final four seja num dia e a uma hora que permita às famílias assistirem e participarem. No ano passado, trabalhámos com a RTP e conseguimos 36 horas de emissão, das quais 25 horas foram para programas não desportivos, uma série de iniciativas paralelas que tiveram dimensão. Vai haver ainda uma série de iniciativas de responsabilidade social. O futebol tem uma força como não há e devemos aproveitar esse facto para cumprir também uma função social.”