Pavilhão João Rocha
Depois do excelente discurso da filha de João Rocha, Margarida Rocha, em representação da família, importa reforçar o que foi dito: “Os verdadeiros donos do clube são os sócios.” Importa, ainda, recuperar alguns factos que certos “iluminados” querem esquecer. Agradeço aos sócios que me fizeram chegar a informação precisa e que hoje partilho com os leitores do jornal O JOGO. Assembleia Geral, 30 de Setembro de 2012, 17h30, no Multidesportivo do Estádio José Alvalade: “Ponto Dois: Ratificação, para os efeitos previstos no artigo 26.º dos Estatutos, da deliberação do Conselho Diretivo de 13.07.2012, para atribuição da designação de ‘Pavilhão João Rocha’ ao pavilhão multidesportivo a construir pelo Sporting Clube de Portugal na zona do antigo Estádio José Alvalade.” Aprovado por unanimidade e aclamação. Vi e ouvi alguns a quererem fazer crer que só nesta “nova gestão” se tinha pensado nisso. Falso. Mas também tenho ouvido alguns a quererem reescrever a história sobre a construção do Pavilhão. Avançou com a obra o primeiro Conselho Directivo que teve a oportunidade legal de o fazer, após aprovação do Plano de Pormenor que rege a construção do pavilhão e espaços adjacentes a 13 de Março de 2013, com publicação em DR a 2 de Maio de 2013, culminando um processo iniciado em 2007, com a constituição de um tribunal arbitral para o julgamento de questões relacionadas com os direitos de edificabilidade que o Sporting Clube de Portugal reclamava e que, por sua vez, deu origem à assinatura de um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa, a 21 de Outubro de 2009, na altura liderada pelo actual primeiro ministro, António Costa, onde pela primeira vez ficou expressa a possibilidade de construção do pavilhão naquela localização após realização do referido Plano de Pormenor. Antes, simplesmente não era possível avançar com o que quer que fosse. Ainda bem que temos um novo Pavilhão. Como Sportinguista e contribuinte só posso ficar satisfeito pela sua concretização. A todos os que tornaram possível este elemento infraestrutural, essencial ao nosso clube, fica aqui expresso o meu reconhecimento e agradecimento. Espero que seja sinónimo de mais vitórias e, principalmente, de uma demonstração clara da grandeza do Sporting, em todos os planos.
O ex-leão e grande Sportinguista, Cédric Soares, tem sido um dos melhores elementos da Selecção Portuguesa de futebol que joga a Taça das Confederações, na Rússia. Tenho de dizer que sou um enorme admirador do Cédric e que sempre acompanhei a sua carreira desde as camadas jovens. Lembro-me de estar na Bélgica, em Gent, e ter assistido à sua estreia em jogos internacionais pelo Sporting. Sempre acreditei que seria o lateral do Sporting e da Selecção Portuguesa. Infelizmente, não lhe deram a possibilidade de continuar em Alvalade, apresentando-lhe condições de renovação muito inferiores às que merecia e que foram dadas a outros jogadores, não tendo em conta a sua ligação ao Sporting e a sua vontade de ficar no clube. Saiu para Inglaterra e rendeu algum dinheiro (muito menos do que já na altura valia), numa decisão do actual presidente que sempre contestei por considerar que não se estava a valorizar devidamente o atleta e que a sua saída era um erro grave que desvalorizava o Sporting. Felizmente para o Cédric, outros reconheceram o seu valor e a sua cotação no mercado tem vindo a subir. As suas exibições nos dois primeiros jogos na Rússia que vi (escrevo antes do terceiro jogo) devem ter “enchido o olho” aos “tubarões” da Europa do futebol e é natural que possa dar o salto para um grande clube europeu. Oxalá o resto da competição lhe corra de feição e se mudar de clube que seja para um grande da Europa que o valorize ainda mais. Sei que é do Sporting e que continua a acompanhar o seu clube do coração, pena é que o tenhamos perdido cedo de mais. Força Leão. Continua a ganhar e a jogar bem que nós cá continuaremos a puxar por ti.
Sobre os últimos “eventos futebolísticos” e sobre a assembleia geral do nosso clube falarei para a próxima semana. Até lá, que Portugal vá ganhando.
Vi e ouvi fazer-se crer que só esta gestão pensou
no pavilhão. É falso. [...] Foi o culminar de um processo iniciado em 2007