PIZZI TEME LIVRES JUNTO À SUA ÁREA
Selecionador revela as suas preocupações com as movimentações do ataque luso e do CR7, mas também acredita no poder ofensivo da sua equipa
Técnico qualifica o embate com Portugal como um duelo entre duas seleções da elite mundial, tendo em comum sucessos continentais inéditos, e promete um Chile “agressivo em posse e na recuperação”
Juan Antonio Pizzi antevê “uma bela semifinal” frente a Portugal, desprezando a discussão sobre o favoritismo. “Ambas as equipas têm argumentos futebolísticos para conseguir um bom resultado e chegar à final. Estão entre as melhores do mundo. O favoritismo não é algo que me interesse”, afirmou o selecionador chileno. Em conferência de Imprensa, manteve a frontalidade ao revelar algumas das suas preocupações frente ao conjunto luso. “Temos de evitar faltas em zonas perigosas, tentar controlar Ronaldo e tudo o que equipa possa fazer e transformar numa arma para ele”, explicou.
Mesmo valorizando mais o coletivo português do que a individualidade CR7, Pizzi não fugiu à análise do jogador foco das atenções: “Já sabemos como ele joga há uns 10/12 anos. Está outra vez à beira de conseguir mais um grande prémio individual[ Bola de Ouro ]. As suas características individuais são evidentes – capacidade goleadora, velocidade, habilidade ...” Apesar do menor tempo de recuperação e do esforço ante a Austrália, o técnico afiançou que o Chile está preparado. “Tivemos de recuperar para poder impor o nosso estilo de jogo. O que habitualmentefazemos contra as equipas rivais tem muito a ver com a posse de bola. Somos uma equipa muito agressiva em posse, mas também agressiva na recuperação. Isso faz de nós uma equipa poderosa nas duas facetas”, sublinhou.