O Jogo

Layún defende o selecionad­or

Lateral admite instabilid­ade com rotações, mas apoia Osorio e crê em êxito inédito ante os germânicos

- CARLOS ALBERTO FERNANDES

Jogador assegura existir forte relação de confiança entre jogadores e técnico. Mexicanos querem superar maldição do 29 de junho, que já os “eliminou” por três vezes de provas da FIFA

As fortes críticas dos média mexicanos a Juan Carlos Osorio, exigindo a sua substituiç­ão, ampliaram-se faceà rotativida­de a dotada pelo selecio na dor, sobretudo frenteà Nova Zelândia. Para Miguel Layún “é difícil perceber que as pessoas de fora acreditem mais na equipa do que alguns mexicanos”.

O lateral-esquerdo do FC Porto coloca-se ao lado do selecionad­or. “Temos muita confiança e acreditamo­s nele porque ele acredita em nós”, assegura .“Estamos nas meiasfinai­s, acreditamo­s na vitória e as pessoas perderam argumentos para criticar”, considera Layún, embora também reconheça ter existido “alguma desconcent­ração com as rotações”. “Ultrapassá­mos esse tabu porque confiamos uns nos outros”, explica o portista que completou 29 anos no último domingo.

Mas a data que a El Tri mais teme é 29 de junho [amanhã, dia de jogo]. Não apenas pelo poderio do adversário, mas por uma superstiçã­o baseada num histórico de três derrotas amargas, duas das quais precisamen­te frente à Mannschaft. Neste dia, em 1998, foram eliminados pelos alemães do Mundial de França, por 2-1, nos oitavos de final. Sete anos depois, em 2005, na Alemanha, foram relegados para o 4.º lugar na Taça das Confederaç­ões ao voltarem a tombar frente aos germânicos por 4-3, no prolongame­nto. Por fim, no Mundial do Brasil’2014, foi a 29 de junho que encerraram a sua campanha, perdendo com a Holanda por 2-1. Derrotas pela margem mínima e muito difíceis de digerir pelos jogadores e fãs do México.

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Layún (ao centro) acredita que o México tem qualidade para chegar à final

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