Pepe e Cédric vítimas dos cotovelos húngaros
Bernd Storck, o selecionador húngaro, tanto quis que o futebol dos magiares se baseasse no contacto físico que Priskin levou os pedidos demasiado à letra e arruinou, praticamente, as esperanças dos locais quando esticou demasiado o braço e acertou com o cotovelo no sobrolho de Pepe. Mesmo a perder, a Hungria concentrou-se essencialmente em defender e, neste capítulo, Fiola foi o mais assertivo. Na frente, o estatuto de estrela de Dzsudzsákficou-seporumas diagonais inofensivas e alguns protestos como árbitro. Muito curto.
Defesa É certo que Portugal foi dominador, mas de Gulács ficou apenas o registo de duas defesas de maior dificuldade, a remates de Ronaldo e André Silva. O lateral-direito Fiola teve trabalho com João Mário, mas foi o melhor de um quarteto defensivo em que Guzmics e Kadar, os centrais, também rubricaram uma prestação aceitável. Na esquerda, Gelson deu algumas dores de cabeça no início da primeira parte a Korhut, que depois só voltou a precisar de atenção redobrada com a entrada de Bernardo Silva.
Meio-campo Elek e Patkai, que tomaram conta da zona central, foram mais defensivos do que ofensivos, defendendo muitas vezes junto aos centrais, o que originou, especialmente no primeiro tempo, espaço para Portugal rematar junto à grande área húngara. Eliseu passou uma noite descansada com Lovrencsics e Dzsudzsák, o jogador a quem mais os magiares recorriam, mas que não foi a ameaça que já mostrou dos tempos do PSV, na Holanda.
Ataque A dupla de avançados era o epílogo do futebol direto da Hungria, mas Priskin levou o contacto físico demasiado à letra e foi expulso. Eppel acabou por ficar muito sozinho e Bode, que rendeu o atacante, acrescentou ainda mais estatura, porém pouca técnica e nenhum perigo.