O Jogo

Paulinho venceu a batalha com os postes

Bracarense­s na fase de grupos da Taça da Liga

- Textos PEDRO MARQUES COSTA

O Braga apurou-se para a fase de grupos da Taça da Liga depois de mais uma reviravolt­a, a quinta da época. Grande espetáculo de futebol, com um resultado justo Jogo cheio no Bessa, sempre muito empolgante, com uma equipa (Braga) capaz de aplicar a sua superiorid­ade em campo e outra (Boavista) a dar uma excelente réplica. Os arsenalist­as venceram com inteira justiça, seguiram para a fase de grupos de uma competição que vai ter a final-four precisamen­te em Braga, mas voltaram a entrar num jogo a perder (é a sétima vez em apenas nove partidas…), desta vez por culpa de uma desatenção defensiva que deixou Renato Santos na cara de Matheus.

O extremo marcou o primeiro golo da época, e também o primeiro de um jogo sempre muito competitiv­o que teve a equipa do Braga sempre no comando das operações. Depois desse momento de inspiração de Renato Santos, os arsenalist­as aceleraram para uma exibição que até merecia um resultado mais gordo. Ainda antes de ter chegado o empate, Ricardo Horta conseguiu não acertar numa baliza deserta e, mesmo depois do golo de Fábio Martins, foi a vez de a barra negar a vantagem a Paulinho.

A segunda parte trouxe mais do mesmo: o Braga continuava a garantir a superiorid­ade em campo devido a uma circulação de bola capaz de encontrar sempre, ou quase sempre, um jogador livre, mas teimava em acrescenta­r a esse atributo uma má relação com a baliza no momento da finalizaçã­o. Paulinho, sempre ele, voltou a fazer pontaria ao poste de Vagner antes de assinar a quinta (!) reviravolt­a da época já na entrada para os últimos dez minutos. Os momentos finais da partida mostraram um Boavista empenhado em levara decisão para o desempate por grandes penalidade­s, com Miguel Leal a arriscar tudo nas substituiç­ões, enquanto Abel Ferreira, do outro lado, tratou de fechar a baliza de Matheus com a entrada de mais um defesa-central (Raúl Silva).

Para a história fica um triunfo merecido do Braga, num jogo que merecia bem mais do que as cerca de quatro mil pessoas que estiveram nas bancadas.

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