O Jogo

“POSSIBILID­ADES? SÃO POUCAS...”

Luís Castro prometeu uma equipa com vontade de contrariar as reduzidas perspetiva­s de pontuar no Dragão, como o próprio reconheceu

- CARLOS VERAS

O treinador do Chaves reconheceu que o atual momento da equipa não é o melhor e admitiu mesmo que ficaria tudo “muito espantado” se o Chaves saísse do Dragão com pontos

Tendo em consideraç­ão o trajeto que Chaves e FC Porto têm tido nestas primeiras jornadas do campeonato, é evidente que a deslocação dos flavienses ao Dragão não vem na melhor altura. Aliás, o treinador dos transmonta­nos, Luís Castro, reconheceu esse aspeto na antevisão do encontro. “Depois do sorteio, já sabíamos que à quinta jornada visitaríam­os o Dragão e, embora toda a gente ligada ao futebol reconheça que o início do campeonato não tem sido fácil para nós, situação que vai continuar nas próximas jornadas [nas próximas seis, o Chaves tem quatro jogos fora, com FC Porto, Estoril, Sporting e Braga], é claro que temos de reconhecer que este jogo é daqueles de grau elevado de exigência e, sabendo que não estamos no melhor momento, há que enfrentá-lo com normalidad­e, na procura de fazermos o melhor possível. E isso passa por um resultado positivo”, afirmou.

Fazendo uma análise ao valor das duas equipas, Luís Castro lembrou que “o Chaves tem pela frente um candidato ao título”, que tem tido “uma campanha imaculada, sem sofrer qualquer golo”. “Sem querer fugir às nossas responsabi­lidades, é evidente que o FC Porto é favorito, mas esperamos fazer um bom resultado. É verdade que temos estado aquém do que pretendíam­os, mas apenas o resultado [derrota 0-2] com o Feirense foi realmente negativo. Temos um plantelcom­muitagente­nova. Apesar disso, a nossa responsabi­lidade não diminui face ao valor do adversário.”

Lembrando que o Chaves não vence fora há um ano e em casa há cinco meses, Castro desvaloriz­ou as ausências. “Se nãopodemos­contarcomo­Jordán, o Platiny e o Matheus Pereira, jogam outros. E é com esses que vamos tentar pontuar. Claro que há pressão seja em que jogo for e ninguém nos pode tirar a ambição de fazer

“Ninguém nos pode tirar a ambição de fazer sempre o melhor”

“Sabemos que vamos ter a maior parte do bolo para o FC Porto, restandono­s apenas uma fatiazinha” Luís Castro Treinador do Chaves

sempre o melhor, apesar de sabermos que vamos ter a maior parte do bolo para o FC Porto, restando-nos apenas uma fatiazinha. Vamos a jogo como se tivéssemos cinco ou seis pontos e iremos jogar em função do que é o nosso adversário. Temos a nossa fórmula e vamos correr atrás da percentage­m que nos cabe, que, neste caso, é pouca”, rematou.

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Luís Castro, treinador do Chaves, vai visitar o Dragão, onde ainda ninguém marcou

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