O Jogo

DE VOLTA COM AMBIÇÃO E INÉDITA LOGÍSTICA

Sporting, que volta à modalidade 22 anos depois, apresentou o plantel, que vai treinar em Fiães (Santa Maria da Feira) e fazer os jogos em casa no Pavilhão João Rocha

- RODRIGO CORTEZ

O treinador Hugo Silva diz que os leões partem atrás dos favoritos ao título, mas o capitão Miguel Maia acredita que esta equipa está já ao mesmo nível de Sporting de Espinho, Benfica e Fonte do Bastardo 22 anos após o fecho da secção, a equipa de voleibol do Sporting terá uma particular­idade inédita: com sede no Pavilhão João Rocha, anexo a Alvalade, o grupo vai treinar-se durante a semana no Pavilhão de Fiães – zona onde vive a maioria dos jogadores. Ou seja, a quase 300 km do local onde irá disputar os jogos caseiros, única altura em que a equipa irá a Alvalade. Ontem, na apresentaç­ão do plantel, o treinador Hugo Silva considerou este fator um handicap em relação aos favoritos ao título. “Estamos bem atrás dos outros. Temos uma estrutura nova, estamos a montar uma equipa do zero e, portanto, partimos bem atrás dos outros. Não podemos dizer que vai ser chegar, ver e vencer. Isso seria uma grande falta de respeito pelas outras equipas”, analisou o técnico.

O capitão Miguel Maia mostrou-se um pouco mais ambicioso, consideran­do que, mesmo com uma equipa nova, os leões integram um grupo de quatro equipas que estão num patamar acima das outras: Sporting de Espinho, Fonte do Bastardo, Benfica e Sporting. “Não vamos enganar ninguém. Temos bons jogadores e uma equipa técnica competente. Confiamos em nós”, disse este distribuid­or que, aos 46 anos, será um dos atletas de topo mais velhos no desporto profission­al europeu no que a modalidade­s coletivas diz respeito. “Sei que vou ter muitos olhos em cima de mim, alguns a dizerem que eu já devia ter “Estamos bem atrás dos outros. Não podemos dizer que será chegar, ver e vencer”

Hugo Silva “Tenho um nome e uma carreira a defender”

Miguel Maia abandonado, mas a mim nunca nada me foi dado. Se tiver de trabalhar mais do que os outros, fá-lo-ei, porque quero estar em boas condições. Tenho um nome a defender, uma carreira a defender e irei estar de corpo e alma neste projeto”, afirmou.

Também preparado para dar o litro está João Simões, que chega igualmente dos tigres. “Quem está no Sporting sabe ao que vem. O nosso compromiss­o vai ser trabalho, trabalho e mais trabalho.” Já um dos sete estrangeir­os do plantel, o venezuelan­o Ivan Márquez, conhecido por La Bomba, promete fazer estragos. Conta que, ao saltar, consegue ficar com o topo da rede pela cintura, o que lhe permite um “remate explosivo”.

Treinador do Sporting Jogador do Sporting

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