O Jogo

Rui Vitória “Vamos ter de ir buscar estes três pontos a qualquer lado”

Treinador das águias recorreu aos dados estatístic­os para reforçar a ideia de que este resultado não correspond­eu ao que se passou e, nesse sentido, promete recuperar na prova O treinador não quis comentar a arbitragem, explicando que não iria servir de n

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“O processo foi positivo, a não ser no pormenor de o CSKA ter ido à frente duas vezes e ter feito dois golos” “Arbitragem? Se quiserem analisem porque agora já não vale de nada. A UEFA não fará nada” “Estivemos sempre à procura do golo. A bola não entrou, mas vai entrar noutras alturas” “Também não digo que estamos no auge, mas houve coisas bem feitas. Podemos ganhar em qualquer campo se fizermos o que foi feito aqui”

Rui Vitória não gostou do resultado – nem poderia ter gostado –, mas houve uma série de pormenores que destacou na exibição do Benfica. Nomeadamen­te, quanto à “execução do processo”, que “foi bem feito”, apesar de ter culminado num placard que “não foi verdadeiro ”.“Estamos tristes pelo resultado, mas o processo foi positivo, a não ser no pormenor de o adversário ter ido à frente duas vezes e ter feito dois golos. Tivemos 70 por cento de posse de bola, mais de 25 remates e 700 passes. Não ganhámos, mas vamos buscar estes três pontos a qualquer lado ”, declarou o treinador das águias.

Sem resposta ficaram as insistênci­as dosjorn alistas quantoà arbitragem .“A UEFA não vai fazer nada, não vai dizer nada, nem vai mandar cartas ao Benfica a dizer o que se passou. Se quiserem, analisem. Não vou comentar porque agora já não vale de nada ”, considerou, isentando os seus atletas r ela tivamenteà per dados três pontos: “Os jogadores têm de estar tranquilos pelo que zeram. A equipa fez o suficiente para ganhar e eles têm de estar confiantes no que estão a fazer. O processo foi bom e nada há a temer.”

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No seu entender, os russos só foram superiores num fator: a eficácia. “Na primeira parte jogámos pelo seguro, estávamos a controlar e só faltava um pouco de atreviment­o. Na segunda aumentámos a agressivid­ade, fomos mais irreverent­e se fizemos o que tínhamos a fazer. O CSKA aproveitou as bolas que teve, mas nós fizemos o que tínhamos a fazer. Estivemos sempre à procura do golo, mesmo em inferiorid­ade no marcador. A bola não entrou, mas vai entrar noutras alturas”, disse, negando depois a existência de “uma quebra de rendimento” na equipa. “No jogo passado [Portimonen­se] o processo, eventualme­nte, não foi positivo, mas neste ninguém pode dizer que não o foi”, asseverou.

“Também não digo que estamos no auge do rendimento, mas há coisas que foram bem feitas”, prosseguiu, explicando em seguida, quanto aos próximos jogos: “Vamos buscar estes pontos a qualquer lado. Temos cinco jogos e capacidade para ganhar aqui e em qualquer campo se fizermos o que fizemos hoje.” A seguir, afirmou que “a Direção fez o que tinha a fazer” quando tomou a decisão de vender jogadores como Ederson ou Nélson Semedo e, em termos individuai­s, sublinhou em relação a Filipe Augusto: “Fez um belíssimo jogo, com disponibil­idade física importantí­ssima. O que lhe pedi ele correspond­eu”. Questionad­o sobre Gabigol, atirou: “Foi lá para dentro e correspond­eu.”

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Olanare e Pizzi observam Bruno Varela a sacudir a bola em mais um ataque russo

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