Pardo esteve muito perto de gelar os leões
A equipa grega, que não perdia no seu estádio há um ano para as provas europeias, foi surpreendida pela velocidade inicial dos leões que os devoraram nos lançamentos longos. O Olympiacos nunca funcionou como equipa e só despertou com a entrada do ex-bracarense Pardo, que marcou dois golos e gelou a equipa portuguesa perto do fim. Defesa Kapino salvou a honra helénica ao impedir que a desvantagem assumisse números dantescos. Evitou golos cantados a Doumbia (20’), a Coates (22’) ou a Bas Dost (87’). A segurança demonstrada não teve reflexo no quarteto defensivo, sempre muito permeável e sem pernas para travar os velocistas Doumbia ou Gelson. O português Diogo Figueiras fez pela vida, mas revelou problemas na adaptação a lateral-esquerdo. Já os centrais nunca souberam tapar os espaços aos avançados leoninos. Meio-campo Gillet apareceu amiúde no ataque para onde se deslocou Odjidja na segunda parte, ainda que sem efeitos práticos. Já o grego Fortounis nunca foi a muleta de Djurdjevic que esteve muito apagado, sendo naturalmente substituído ao intervalo, pelo sérvio Zdjelar, que também não trouxe novidades. Ataque O avançado sérvio Djurdjevic nunca fez jus à fama de goleador e apenas teve algumas tentativas de pólvora seca e também não teve a colaboração dos alas: o ex-Benfica Carcela, que deambulou entrou o regular o sofrível, e Marin que não esteve muito melhor, ao contrário dos dois atletas que entraram: primeiro, o nigeriano Amenike, que levou outra dinâmica ao jogo, com acelerações que perturbaram as ações aos centrais do Sporting e, depois, Pardo, o colombiano que jogou no Braga marcou dois golos em duas ocasiões no final do jogo.