QUATRO PONTOS SAÍRAM DOS PÉS DE UM SALVADOR
Antes do remate certeiro e da assistência para Gauld, que garantiram a primeira vitória na Liga, sobre o Belenenses, Agra já tinha feito o segundo golo no 2-2 em Paços de Ferreira
O extremo reconhece que a equipa estava ansiosa pelo primeiro triunfo e diz que a revolução promovida por Ricardo Soares no onze comprova a competitividade existente no plantel avense
Quatro pontos e quatro golos marcados são o saldo de um Aves que se estreou a vencer no campeonato frente ao Belenenses, por 2-1. Estes dadosestatísticoscruzam-secom um nome: Salvador Agra. O extremo, emprestado pelo Benfica ao Aves, marcou no empate (2-2) em Paços de Ferreira e voltou a festejar anteontem, assistindo, ainda, Ryan Gauld para o remate certeiro que confirmou a primeira vitória. No final, os festejos da equipaevidenciaram,segundo o ala, um misto de felicidade e alegria. “Era normal que entrássemos um pouco ansiosos. Festejámos euforicamente, pois é preciso não esquecer, trabalhámos para isto durante dois meses”, confidenciou.
No jogo que marcou a estreia avense nas vitórias, Ricardo Soares mudou seis jogadores no onze, em todos os sectores. Alterações que, para Salvador Agra, evidenciam a qualidade do plantel. “Todos têm qualidade para jogar. Os que foram lá para dentro corresponderam e os que saltaram do banco também”, atirou o jogador de 25 anos que não quer sofrer como na época passada, em que não conseguiu evitar a descida à II Liga, ao serviço do Nacional. “Longe de mim pensar em descer... Com a qualidade que temos, só pensamos na permanência”, vincou. Se coletivamente a temporada nos insulares não foi de boa memória, o ala apontou, contra o Marítimo, e de pontapé de bicicleta, o melhor golo do ano, gesto que pode vir a ser repetido. “Outra bicicleta? Sonhar nunca fez mal a ninguém. Se o momento surgir e eu estiver bem posicionado, quem sabe?”, disse, bem-disposto, o extremo.
O defeso levou Agra até ao Benfica, mas as águias cederam prontamente o atleta, natural de Vila do Conde, ao Aves. Na mesa existiam propostas do estrangeiro, mas as ideias dos recém-promovidos à I Liga cativaram-no. “Este projeto e as pessoas que falaram comigo levaram-me a escolher este clube”, referiu, apontando já paraavisitaaoMarítimo,equipa que não perde em casa há mais de um ano. “Vai ser um desafio, mas estamos motivados, sobretudo porque os nossos adeptos não nos têm faltado”, finalizou. “Era normal que entrássemos um pouco ansiosos. Trabalhámos para isto durante dois meses” “Longe de mim pensarmos em descer... Com a qualidade que temos só pensamos na permanência” “Outra bicicleta? Se o momento surgir e eu estiver bem posicionado, quem sabe?” Salvador Agra
Jogador do Aves