O Jogo

Pedrão e Jubal: os rivais que agora são parceiros

Naturais de Goiânia e conhecidos de longa data, os centrais da equipa vitoriana chegaram a defrontar-se nas camadas jovens no Brasil, reencontra­ndo-se agora em Guimarães

- TOMAZ ANDRADE

A nova sociedade defensiva do Vitória vai ter hoje um duro teste. Na primeira vez em que jogaram juntos, com o Boavista, Pedro Henrique e Jubal ajudaram a manter a baliza fechada

Pedro Henrique e Jubal formam agora a dupla de centrais do Vitória, refeita após a saída de Josué para o Anderlecht e que, esta noite, frente ao campeão austríaco, vai ser colocada à prova. No primeiro jogo em que dividiram o espaço central, com o Boavista, a equipa não sofreu golos, tal como acontecera, de resto, em Paços de Ferreira, mas ainda com Josué. “Aos poucos, eu e o Jubal vamos tendo mais entrosamen­to”, destacou ontem Pedro Henrique, revelando uma história até aqui desconheci­da. “Somos da mesma cidade no Brasil [Goiânia] e já nos defrontámo­s nas camadas jovens. Esse conhecimen­to mútuo tem-nos ajudado bastante”, contou. Ambos têm 24 anos e medem 1,90 metros de altura.

Com o objetivo de prolongar a boa fase defensiva da equipa, Pedro Henrique traçou um quadro difícil para o confronto com o Salzburgo. “O míster, juntamente com a sua equipa, mostrou-nos alguns jogos do adversário, que tem bastante qualidade e força física. Analisámos também os pontos menos fortes do Salzburgo, de maneira a tentarmos fazer um bom jogo e alcançar um resultado positivo”, destacou, afastando qualquer ansiedade por se tratar da estreia em provas europeias. “É um jogo diferente em relação aos que temos disputado. É uma competição nova para mim, e para alguns companheir­os, mas temo-la encarado de forma tranquila. Sabemos qual é o nosso valor e potencial, e pretendemo­s desfrutar deste momento, que vai ser muito importante na carreira dos jogadores.”

Frisando que o Vitória “vai lutar para passar a fase de grupos”, algo inédito, Pedro Henrique não tem dúvidas de que

“Este jogo vai ser muito importante na carreira dos jogadores”

Pedro Henrique Defesa do V. Guimarães

um triunfo no primeiro jogo será “um passo importante”, não só desportiva­mente mas também em termos anímicos. “Contamos também com a ajuda dos adeptos. Com o Boavista foram fundamenta­is no apoio à equipa.”

Depois de nas primeiras três jornadas ter sofrido dez golos, tornandose a defesa mais batida do campeonato, o Vitória manteve a baliza fechada nas duas últimas partidas. Tendência colocada hoje à prova

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Com Pedro Henrique e Jubal, o Vitória não tem sofrido golos

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