O Jogo

Vitória exige as comunicaçõ­es

Sadinos querem que o áudio do lance polémico no Estádio Capital do Móvel seja divulgado

- CARLOS LOPES

A SAD quer saber o que foi dito entre o árbitro Vítor Ferreira e o videoárbit­ro João Capela, no polémico lance em que a bola terá ultrapassa­do completame­nte a linha de baliza do Paços de Ferreira

O Vitória está “chocado com a decisão da equipa de arbitragem de não validar um golo do V. Setúbal, aos 49 minutos do jogo com o Paços de Ferreira”, disse, ontem, fonte oficial da SAD a O JOGO sobre o lance polémico que marcou a visita à Capital do Móvel: o guarda-redes Mário Felgueiras parece defender a bola para lá da linha de golo, após remate de João Amaral (seria o 0-1). “As imagens da transmissã­o televisiva do encontro são claras e mostram que a bola entrou totalmente na baliza do Paços de Ferreira. Solicitamo­s que a FPF divulgue a comunicaçã­o entre o videoárbit­ro João Capela e o árbitro Vítor Ferreira no lance”, defende a SAD.

Os sadinos afirmam-se favoráveis

SAD do V. Setúbal

à utilização das novas tecnologia­s, em particular do videoárbit­ro – José Couceiro disse o mesmo no final do polémico encontro –, mas apelam a maior clareza .“Estas ferramenta­sdefendem a verdade desportiva, valor supremo que queremos ver bem protegido. No entanto, consideram­os que é imprescind­ível haver critérios uniformes e maior clareza no processo de decisão”, vincou a mesma fonte, insistindo que “foi visível para todos que a bola entrou totalmente na baliza do Paços Ferreira ”, pelo que pretendem “saber o motivo que levou o videoárbit­ro João Capela a não ver um golo, nem a aconselhar o árbitro Vítor Ferreira a ir visionar as imagens do lance”.

Além do caso da última sexta-feira, a SAD diz ter razões de queixa em metade dos encontros já realizado na I Liga. “Este foi o terceiro jogo em que consideram­os que o V. Setúbal foi claramente prejudicad­o, depois do penálti que resultou na nossa derrota com o Sporting, em Alvalade, e do penálti que não foi assinalado a nosso favor no jogo com o Belenenses. Em nenhum destes casos, o árbitro parou o jogo para ver as imagens, o que nos leva a concluir que não foi aconselhad­o pelo videoárbit­ro a fazê-lo”, lamenta a SAD.

“É imprescind­ível haver critérios uniformes e maior clareza no processo de decisão”

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