O Jogo

Força aérea decidiu dérbi

“Superiores a todos os níveis” Abel Ferreira: “Se é assim, acabem com o VAR” Pedro Martins:

- Paulinho e Hassan assinaram os golos na Pedreira

Com um pouco mais de critério na finalizaçã­o, o Braga poderia ter alcançado um resultado diferente. Golo de Raphinha foi insuficien­te, tal como o rendimento vimaranens­e na segunda parte

Num jogo nem sempre bem jogado mas intenso do princípio ao fim, o Braga venceu pela margem mínima o 134.º dérbi do Minho e deixou as contas ainda mais equilibrad­as: 53 triunfos para cada lado. Paulinho e Hassan terminaram como os heróis da noite bracarense, que teve também em João Carlos Teixeira um executante de categoria, e possibilit­aram a ultrapassa­gem na classifica­ção ao Vitória, agora com menos dois pontos. A segunda parte da equipa de Pedro Martins voltou a deixar muito a desejar, à semelhança do que acontecera com o Salzburgo.

O desgaste provocado pelos jogos europeus a meio da semana, com a agravante de o Braga ter atuado fora de casa, não foi suficiente para Abel Ferreira e Pedro Martins mexerem nos onzes, tendo ambos, curiosamen­te, feito uma alteração no ataque, com trocas diretas de pontas de lança (ainda castigado, Dyego Sousa deu o lugar a Hassan nos arsenalist­as, e Estupiñán rendeu Texeira nos conquistad­ores). Com superiorid­ade na posse e uma postura ofensiva, a equipa de Abel Ferreira jogou mais perto da baliza de Douglas e, através de trocas de bola e jogadas individuai­s, criou perigo, destacando-se João Carlos Teixeira na organizaçã­o de lances atacantes, fazendo da ala esquerda a zona mais problemáti­ca para o Vitória.

Outra vez sem qualquer jogador europeu no onze, a equipa de Pedro Martins acabou traída po ruma falha deKonan no primeiro golo, deixando Paulinho (23’) cabecear à vontade após um cruzamento de Sequeira. Um pouco antes, o Vitória tinha ficado com razões de queixadoár­bitro, que não terá visto uma falta de Matheus sobre Estupiñán ainda fora da área – faltou ainda o consequent­e cartão vermelho para o guardar edesars ena lista. Are ação do Vitória ao golo bracarense resultou em duas investidas com perigo e, à terceira, Raphinha (37’) alcançou o empate, mas com uma valente colaboraçã­o de Matheus, que, a despeito do remate forte do extremo, deixou passar a bola por entre as luvas. No período mais dividido do dérbi, o Braga voltou a fazer uso de uma arma letal, embora também tenha contado com um erro de um defesa do Vitória, no caso Jubal, que permitiu que Hassan (45’) cabeceasse sem oposição depois de um cruzamento de Esgaio. Com mais posse de bola na segunda parte, o Vitória acabou por não criar verdadeira­s situações de perigo, ao contrário do Braga, que, com um pouco mais de critério, poderia ter alcançado um resultado mais desnivelad­o.

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João Carlos Teixeira recebe a bola acossado por Víctor García
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