O Jogo

FÁBIO COENTRÃO TORNA A DEFESA MAIS SÓLIDA

O lateral-esquerdo regressou ao onze e o Sporting voltou a não sofrer golos. Do total de seis tentos sofridos esta época, só um foi com o jogador emprestado pelo Real Madrid em campo

- DUARTE TORNESI RAFAEL TOUCEDO

Sector defensivo tem um bloco titular com três novidades em relação a 2016/17: Piccini, Mathieu e o internacio­nal português (só Coates “sobrevive”). Alternativ­as ao canhoto deixam a desejar

A eficácia defensiva tem um papel fundamenta­l nos bons resultados do Sporting neste início de temporada, mas nas ocasiões em que o sector esteve sem Fábio Coentrão... sofreu: com o lateral em campo (486’) os leões só encaixaram um golo, sem ele (324’) somam cinco!

Embora ainda não esteja ao nível de outros tempos, sobretudo nos desequilíb­rios ofensivos, na intensidad­e e capacidade de ir à linha cruzar, Coentrão tem primado pela segurança defensiva, reforçando um sector muito renovado esta época – além do internacio­nal português, as contrataçõ­es Piccini e Mathieu também são titulares indiscutív­eis, juntamente com Coates, o único que se mantém da temporada transata.

O primeiro golo sofrido sem o canhoto foi contra o Estoril, já com Bruno César no seu lugar (a substituiç­ão teve lugar aos 61’ e o golo de Evangelist­a aos 85’). Seguiram-se dois com o Feirense e outros dois com o Olympiacos, em todos com Jonathan Silva na esquerda da defesa, tendo o argentino responsabi­lidades nos três últimos.

“Despachado­s” Marvin Zeegelaar (Watford) e Jefferson (Braga), a SAD até recusou as propostas do Boca Juniors por Jonathan Silva para que este seja a alternativ­a a Coentrão, mas não tem provado ser uma opção credível ao jogador que está emprestado pelo Real Madrid e cujos períodos de ausência têm sido muito sentidos.

Depois dos erros do jovem sul-americano, Jorge Jesus já nem sequer o convocou para a última partida, com o Tondela, optando por levar para o banco de suplentes o polivalent­e Bruno César.

Com Coentrão em campo a ajudar a trancar os caminhos para a baliza de Rui Patrício, o Sporting sofreu um golo em 486’ (na goleada por 5-1 ao Steaua Bucareste), sem ele consente um a cada 65’. Ainda à procura da melhor forma, tem sido gerido com pinças... mas a experiênci­a é um posto.

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Fábio Coentrão, em ação na partida contra o Tondela, tenta relançar a carreira em Alvalade

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