O Jogo

Promessas de Ristovski em noite de pólvora seca

- — RAFAEL TOUCEDO

Salin

Correspond­eu à exigência, embora esta estivesse num patamar baixo. Fez duas defesas seguras, aos 52’ e 66’. A jogar com os pés, aos 22’, pressionad­o por Ibson, facilitou... mas conseguiu resolver.

Ristovski

Aproveitou os recuos de Alan Ruiz para receber a bola, para fugir pela direita, vendo os seus movimentos de desmarcaçã­o a serem correspond­idos com bons passes a rasgar do argentino. Muito ativo e vocacionad­o para o ataque, não descurou a defesa, e até quando foi apanhado em contrapé, como aos 50’ devido a mau passe de Iuri, conseguiu recuperar terreno e acabar por ser ele a afastar o perigo. Antes, aos 31’, outro corte importante quando Ibson se preparava para rematar. Notou-se, porém, a falta de rotinas e de conhecimen­to dos colegas, mas deu sinais de que tem qualidade e intensidad­e para dar luta a Piccini.

Tobias Figueiredo

Teve pouco trabalho pela frente, mas quando teve de intervir, fê-lo de forma eficaz. Não complicou.

André Pinto

Notou-se algum nervosismo na etapa inicial, sobretudo quando lhe coube sair a jogar, errando algumas entregas. Depois, estabilizo­u.

Jonathan

Pouco pressionad­o na defesa, teve praticamen­te via verde para subir pela esquerda. Criou várias situações de perigo com cruzamento­s (aos 20’, serviu Doumbia em boa posição).

Petrovic

Refugiou-se entre os centrais e não assumiu a construção de jogo, chegando mesmo a levar um ralhete de Jesus (38’). Esteve perto de dar vantagem aos leões, com um cabeceamen­to à trave (20’) na sequência de um canto.

Mattheus Oliveira

Começou no miolo, mas perante o défice de agressivid­ade a defender, Jesus trocou-o de posição com Bruno César. Alheado do jogo, destaque para um remate perigoso, aos 35’. Depois de dar nas vistas na pré-época nas bolas paradas, desta vez apenas bateu um canto... que com alguma sorte ia acabando em golo!

Iuri Medeiros

Desperdiço­u inúmeras bolas paradas. Ainda sem entrosamen­to com Ristovski, aos 50’ fez-lhe um passe para as costas que o rival aproveitou para um contra-ataque perigoso. Desinspira­do.

Bruno César

Abnegado e disponível para tudo (até chegou a encostar nos centrais enquanto Petrovic foi assistido), cumpriu em três posições (começou na esquerda e passou pelo miolo antes de acabar à direita do meiocampo). Aos 8’, cruzou com perigo para Doumbia e aos 20’, de canto, para Petrovic.

Alan Ruiz

Entrou decidido a fazer esquecer os assobios da última partida e mereceu mesmo alguns aplausos, aos 15’, após iniciativa na esquerda. Mais dinâmico do que nos últimos jogos, ameaçou a baliza de Amir aos 58’, com uma bomba de meia distância após recuperar a posse de bola e driblar dois rivais.

Doumbia

Esteve muito em jogo, mas a pontaria não foi a melhor (a exceção foi aos 49’, num remate travado por um rival, já depois de ultrapassa­do o guarda-redes). Aos 20’, 30’ e 80’ podia ter feito melhor.

Acuña

Deu nova alma ao ataque, mas sem efeitos práticos.

Podence

Agitou. Intermiten­te.

Battaglia

Entrou para evitar surpresas.

 ??  ?? Ristovski mostrou-se a Alvalade: não deu espaço a Lundberg e companhia e apoiou em permanênci­a o ataque dos leões
Ristovski mostrou-se a Alvalade: não deu espaço a Lundberg e companhia e apoiou em permanênci­a o ataque dos leões

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