Promessas de Ristovski em noite de pólvora seca
Salin
Correspondeu à exigência, embora esta estivesse num patamar baixo. Fez duas defesas seguras, aos 52’ e 66’. A jogar com os pés, aos 22’, pressionado por Ibson, facilitou... mas conseguiu resolver.
Ristovski
Aproveitou os recuos de Alan Ruiz para receber a bola, para fugir pela direita, vendo os seus movimentos de desmarcação a serem correspondidos com bons passes a rasgar do argentino. Muito ativo e vocacionado para o ataque, não descurou a defesa, e até quando foi apanhado em contrapé, como aos 50’ devido a mau passe de Iuri, conseguiu recuperar terreno e acabar por ser ele a afastar o perigo. Antes, aos 31’, outro corte importante quando Ibson se preparava para rematar. Notou-se, porém, a falta de rotinas e de conhecimento dos colegas, mas deu sinais de que tem qualidade e intensidade para dar luta a Piccini.
Tobias Figueiredo
Teve pouco trabalho pela frente, mas quando teve de intervir, fê-lo de forma eficaz. Não complicou.
André Pinto
Notou-se algum nervosismo na etapa inicial, sobretudo quando lhe coube sair a jogar, errando algumas entregas. Depois, estabilizou.
Jonathan
Pouco pressionado na defesa, teve praticamente via verde para subir pela esquerda. Criou várias situações de perigo com cruzamentos (aos 20’, serviu Doumbia em boa posição).
Petrovic
Refugiou-se entre os centrais e não assumiu a construção de jogo, chegando mesmo a levar um ralhete de Jesus (38’). Esteve perto de dar vantagem aos leões, com um cabeceamento à trave (20’) na sequência de um canto.
Mattheus Oliveira
Começou no miolo, mas perante o défice de agressividade a defender, Jesus trocou-o de posição com Bruno César. Alheado do jogo, destaque para um remate perigoso, aos 35’. Depois de dar nas vistas na pré-época nas bolas paradas, desta vez apenas bateu um canto... que com alguma sorte ia acabando em golo!
Iuri Medeiros
Desperdiçou inúmeras bolas paradas. Ainda sem entrosamento com Ristovski, aos 50’ fez-lhe um passe para as costas que o rival aproveitou para um contra-ataque perigoso. Desinspirado.
Bruno César
Abnegado e disponível para tudo (até chegou a encostar nos centrais enquanto Petrovic foi assistido), cumpriu em três posições (começou na esquerda e passou pelo miolo antes de acabar à direita do meiocampo). Aos 8’, cruzou com perigo para Doumbia e aos 20’, de canto, para Petrovic.
Alan Ruiz
Entrou decidido a fazer esquecer os assobios da última partida e mereceu mesmo alguns aplausos, aos 15’, após iniciativa na esquerda. Mais dinâmico do que nos últimos jogos, ameaçou a baliza de Amir aos 58’, com uma bomba de meia distância após recuperar a posse de bola e driblar dois rivais.
Doumbia
Esteve muito em jogo, mas a pontaria não foi a melhor (a exceção foi aos 49’, num remate travado por um rival, já depois de ultrapassado o guarda-redes). Aos 20’, 30’ e 80’ podia ter feito melhor.
Acuña
Deu nova alma ao ataque, mas sem efeitos práticos.
Podence
Agitou. Intermitente.
Battaglia
Entrou para evitar surpresas.