O Jogo

Filipe Augusto paga a crise

Substituíd­o aos 74’, por Jonas, o médio saiu em passo lento e a bater palmas aos adeptos, que o estavam a assobiar

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Luisão defendeu o companheir­o, abraçando-o e pedindo aplausos às bancadas, enquanto Rui Vitória desvaloriz­ou o tema, frisando que na Luz “não há nenhum jogador que perca sozinho”

Alvo de críticas, Filipe Augusto ouviu assobios no momento da substituiç­ão (saiu aos 74’ por Jonas) e não gostou. E, apesar do 1-1, o médio saiu a passo lento, reagindo de forma irónica. O camisola 6 não parou de aplaudir os adeptos,oqueprovoc­oumaior contestaçã­o, ouvindo nova onda de assobios. À chegada ao banco, foi defendido por Luisão, que o abraçou, dirigindos­e depois às bancadas pedindo aplausos para Filipe Augusto (algo que não se verificou), que mereceu também o cumpriment­o de Tiago Pinto, diretor-geral da SAD.

Confrontad­ocomasitua­ção, Rui Vitória desvaloriz­ou. “Ouvi muito mais aplausos do que assobios, mas isto faz parte da vida. Às vezes as pessoas estão tristes, mas este é um grupo envolvido”, frisou, ressalvand­o o espírito de grupo das águias: “No final, vi a comunhão entre atletas e, de-

Após o aperto antes do jogo, a equipa teve apoio durante o jogo. Ouviu palmas no fim, mas ainda um “Honrem a camisola”

pois, com muitos adeptos a entenderem o que fazemos. Aqui não há nenhum jogador que sozinho perca um jogo ou um campeonato, ou que o ganhe. Essa é a nossa filosofia.”

Após o aperto da véspera, os jogadores receberam ontem apoio – na fase final houve algum nervosismo e alguns assobios –, com os adeptos a respondere­m com aplausos ao grito de união que o plantel deu em pleno relvado, após o qual agradeceu aos seus fãs a força das bancadas. Porém, já com o relvado praticamen­te vazio, ainda se ouviu o cântico: “Honrem a camisola.”

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Filipe Augusto tenta conduzir um ataque do Benfica, mas é seguido por Fransérgio

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