Mar agitou para um lado
O Paços de Ferreira nunca encontrou soluções para contrariar o empenho de um Leixões que não acusou o favoritismo do adversário e fez por merecer o golo de Belima
Os leixonenses apresentaram-se com uma segunda linha e mostraram mais garra do que o Paços de Ferreira, a poucos dias da complicada deslocação ao Estádio da Luz
O Leixões começou com o pé direito a fase de Grupos da Taça da Liga, ao conquistar os primeiros, e muito merecidos, três pontos, frente ao Paços de Ferreira, que nunca puxou pelos galões de primodivisionário. Os factos do jogo, sofrível, resumem-se à atitude digna dos leixonenses ao saberem marcar posição na sua própria casa e, diga-se, sem precisarem de transpirar muito.
João Henriques apresentou um onze sem três dos habituais titulares e foi forçado a ir ao banco de suplentes logo aos dez minutos de jogo para substituir Derik, lesionado. Não deu para perceber que se tratava de um segunda-linha, dado o empenho exibido pelo Leixões, que segue assim o percurso vitorioso de quatro jornadas na I Liga, desde a mudança no comando técnico. Se Vasco Seabra pretendia consolidar o triunfos obre o V. Setúbal, no campeonato, então alguma peça falto una engrenagem. Das cinco alterações, algumas por causa de problemas físicos, apenas Mabil justificou a escolha. O jogo no Estádio do Mar não foi um bom ensaio para a deslocação à Luz, no sábado; mas para o Leixões constituiu uma boa oportunidade para ser apreciado. É verdade que as melhores situações juntoàzon ade finalização, na primeira parte, pertenceram aos pacenses, coma mais flagrante a passar pelos pés de Bruno Moreira. O avançado, em posição frontal, decidiu testar um chapéu, que voou para longe.
A segunda parte aqueceu com o golo de Belima (55’ ), na sequência de uma abertura bem pensada por Stephen para Okitokandjo, que assistiu o ala-direito. Vasco Seabra reagiu com a entrada de Welthon,m ase ramos leixonenses que impunham respeito com rápidos contra-ataques. O jogo animou ligeiramente, só que foi faltando presença aos pacenses no último terço do terreno.