O Jogo

TAÇA REEDITA DÉRBI DE PAIXÕES

Sorteio da prova-rainha ditou um confronto com o Académico de Viseu. O encontro está a entusiasma­r a cidade

- JOÃO MAIA

Menos de quatro quilómetro­s separam o Estádio dos Trambelos, casa do Lusitano de Vildemoinh­os, do Estádio do Fontelo, campo do Académico de Viseu. Dez anos depois, o dérbi está de volta...

São 92 as equipas participan­tes na II Eliminatór­ia da Taça de Portugal, pelo que as probabilid­ades de Lusitano de Vildemoinh­os, da Série C do Campeonato de Portugal, e Académico de Viseu se defrontare­m eram reduzidas. No entanto, o sorteio colocou frente a frente os dois maiores clubes de Viseu e vai reeditar um dérbi que não acontecia desde fevereiro de 2007 e que está a entusiasma­r a cidade. “A rivalidade entre o Lusitano e o Académico já vem do passado. É um duelo que está a despertar interesse”, reconhece António Loureiro, presidente do Vildemoinh­os.

O primeiro registo de um encontro oficial entre os dois clubes data de 1935 e na história contam-se 36 duelos, com 25 vitórias academista­s, seis empates e cinco triunfos do Lusitano. Para domingo, António Loureiro reconhece o poderio da equipa da II Liga, mas está esperançad­o. “O Académico tem obrigação de ganhar. No entanto, estou convicto de que vamos vencer”, atirou.

A época passada ficou marcada por um diferendo entre os dois clubes devido à transferên­cia de Yuri. O Académico acabou por ser condenado pela FPF a pagar 1435 euros ao Vildemoinh­os pelos direitos de formação do brasileiro, mas Loureiro assegura que o diferendo está ultrapassa­do. “Nunca houve relações cortadas. Sábado assistirei ao jogo ao lado de António Albino [líder do Académico] sem nenhum problema.”

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António Loureiro, presidente do Lusitano Vildemoinh­os

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