O Jogo

Casillas no passeio da fama

GOLDEN FOOT Guarda-redes portista tem desde ontem as suas mãos marcadas no “Passeio dos Campeões”

- CARLOS GOUVEIA

Após receber o galardão, fez uma rápida retrospeti­va da sua carreira, avaliando ainda as hipótese do FC Porto na Liga dos Campeões. Quando pendurar as luvas espera manter-se ligado ao futebol

O troféu que faltava na coleção de Casillas foi entregue ontem. O guarda-redes do FC Porto foi galardoado com o prémio Golden Foot, um galardão que é atribuído desde 2003 a um futebolist­a no ativo, com pelo menos 28 anos, e que distingue não só os feitos desportivo­s, mas também a personalid­ade do jogador.

Casillas sucede a outro guarda-redes, Buffon, passando a ter gravadas as suas mãos na “Champions Promenade”, no Mónaco, ao lado de outras lendas do futebol. Este prémio, refira-se, é decidido por votação online, após uma primeira nomeação de um painel internacio­nal de jornalista­s. O portista venceu aos pontos Neuer, Sergio Ramos, Cristiano Ronaldo, Messi, Robben, Thiago Silva, Luis Suárez, Yaya Touré e Pirlo. O troféu foi entregue por Pierre Casiraghi, filho mais novo da princesa Carolina.

Casillas foi distinguid­o numa gala em que Roberto Mancini, Michael Owen, Marcel Desailly, Oliver Kahn e Li Ming (primeiro chinês a ganhar a Liga local por dois clubes) foram eternizado­s como “Football Legends”. Durante a cerimónia, o internacio­nal espanhol fez uma retrospeti­va da carreira e falou sobre as hipóteses azuis e brancas na Liga dos Campeões. “Creio que a qualificaç­ão [para os oitavos de final] é alcançável. Estamos em segundo num grupo com Mónaco, Leipzig e Besiktas. Faltam duas jornadas e só dependemos de nós”, recordou.

Casillas agradeceu ainda o prémio. “Tive muita sorte, porque comecei muito jovem. Estou muito agradecido a este desporto, que me deu muitas alegrias, mas também algumas tristezas. Tanto nas seleções como nos clubes, acho que fiz feliz muita gente e sin- to-me privilegia­do por isso”, frisou, terminando a falar no que pensa fazer quando deixar de jogar. “Estar mais perto de pendurar as luvas é inevitável. Quero manter-me no mundo do futebol, não sei como. Com osmaispequ­enos, talvez. Quero ficar dentro do futebol, ajudar os mais pequenos a aprenderem e, quem sabe, depois seguir uma carreira de treinador”, referiu.

“Tanto nas seleções como nos clubes, acho que fiz muita gente feliz”

Iker Casillas

Guarda-redes do FC Porto

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Casillas deixou a marca no Passeio dos Campeões

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