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- ANDRÉ MORAIS

Na II Liga brilham quatro dragões que ainda podiam jogar nos juniores. Andaram sempre um passo à frente e a SAD tem planos promissore­s para eles

Diogo Costa, Diogo Dalot, Diogo Leite e Diogo Queirós têm mais em comum do que o primeiro nome. Os quatro são defesas, nasceram no mesmo ano (1999) e são as apostas mais sólidas para o futuro defensivo do Dragão. Muitos houve apontados à primeira equipa, mas poucas vezes a estrutura portista depositou tantas esperanças numa geração como nesta que, mesmo sendo júnior, já se destaca (e de que maneira) na equipa B que é segunda classifica­da na II Liga.

Diogo Dalot, o lateral-direito, foi o primeiro a chegar à primeira equipa. Mas SAD aponta o mesmo destino aos homónimos. Diogo Costa está à cabeça. O guarda-redes tem 18 anos feitos há pouco mais de um mês, mas já está na Seleção de Sub-21. O selecionad­or, Rui Jorge, reparou nele ainda com 16 anos e convocou-o numa primeira instância para o observá-lo. As qualidades ficaram na retina e nunca mais o guarda-redes deixou de fazer parte de seleções mais velhas do que a da sua geração. No clubetemac­ontecidoum­pouco o mesmo. E aposta desta época na equipa B – que excluiu praticamen­te João Costa, o guarda-redes que estava

Indiscutív­el: Diogo Costa é titular absoluto na equipa B e não permite sequer dar minutos a Vaná ou João Costa

Escalões: os quatro estão a competir num escalão etário superior, como em várias épocas anteriores já aconteceu

preparado para assumir a baliza na II Liga – é só mais um passo do projeto que a estrutura azul e branca desenhou para o talentoso guarda-redes.

Diogo Costa só falhou um jogo na II Liga e porque os sub19 disputaram à mesma hora um jogo decisivo na Youth League. Tem sido peça importante na segurança da equipa e, na próxima temporada, deve até subir à equipa principal, ainda que possa continuar a ganhar ritmo nos bês. A perspetiva inicial nem era essa, mas o talento e a resposta do guarda-redes de 1,87 tem impression­ado tanto que o plano avançou um ano.

Quanto a Queirós e Leite, formam dupla de centrais há sete anos consecutiv­os, seja no FC Porto, seja na Seleção Nacional. Na equipa B tem acontecido em menos ocasiões, pois no esquema de três centrais do treinador, só Rui Morei ratem, pela experiênci­a (21 anos,éo capitão) lugar cativo. Depois, os dois Diogo se Jorge Fernandes, outra promessa portista, alternam nos dois lugares que sobram. A ideia é que os dois possam assumir a tempo inteiro na próxima temporada, a primeira como seniores. É que, ainda que não pareça, são todos juniores. A subida ao plantel principal deve demorar mais, mas em 2018/19 os dois já vão treinar mais vezes com a primeira equipa até que se perceba, concretame­nte, qual pode ser mais facilmente integrado, tendo em conta que os dois, em simultâneo, é um cenário mais difícil de imaginar. No passado, Queirós tinha mais estatuto interno. Mas Folha até tem apostado mais em Leite. A ver...

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