O Jogo

PETIT TROUXE “PRESSÃO ALTA”

João Góis aprecia os métodos do novo treinador e estima que as mudanças serão mais notórias contra o Sporting

- PEDRO ROCHA

Concretiza­do o “sonho” de marcar um golo na I Liga, o lateral aposta numa vitória na receção aos leões e acredita ter tomado a melhor opção ao descartar, no verão, a transferên­cia para o Wisla Cracóvia

A metamorfos­e do Paços de Ferreira, sob o signo de Petit, está em marcha e deverá aproximar-se do fim dentro de duas semanas, quando faltarem poucos dias para a visita do Sporting. Dando conta de uma “equipa diferente” nas partidas com o Estoril (vitória por 1-0) e o Chaves (derrota por 4-2), João Góis diz que a paragem no campeonato está a ser aproveitad­a para “aperfeiçoa­r” aquilo que o novo treinador deseja e acha que os adeptos ficarão satisfeito­s com o produto final. “Ele quer agressivid­ade, no bom sentido, e pressão alta, com os jogadores a comunicare­m sempre no relvado. E quando fala em pressão, não significa unicamente defender bem. Pretende que o Paços assuma o jogo e partaparac­imadoadver­sário”, explicou, prometendo um jogo de gala no regresso ao Estádio Capital do Móvel. “A nossa atitude será muito forte contra o Sporting. Não nos servirá o empate, queremos ganhar”, assinalou.

A cumprir a terceira época ao serviço do Paços de Ferreira, o lateral português acredita que o resto do campeonato será amplamente proveitoso para os castores e não se arrepende de ter desistido da mudança, em julho, para os polacos do Wisla Cracóvia. “Em 2016/17, sofri três roturas musculares e não queria chegar lá em más condições. Quero fazer uma boa época em Portugal e, em Chaves, até já concretize­i o sonho de marcar um golo na I Liga. Só teve um sabor amargo porque não ajudou a equipa a alcançar um resultado positivo”, recordou, garantindo não sentir qualquer dificuldad­e em atuar sobre a esquerda da defesa, apesar de jogar preferenci­almente no lado oposto. “Em duas épocas no Chaves (ainda na II Liga), julgo que fiz mais de 30 jogos como defesa- “A nossa atitude será muito forte contra o Sporting. Não servirá o empate, queremos ganhar”

João Góis esquerdo”, contou.

Nos bastidores, Góis faz valer a “veia artística” que herdou do pai, “um fadista” conhecido na Madeira. “Tenho uma guitarra e canto algumas coisas. São músicas pop. Acho que a malta gosta de ouvir. Não consigo é arranjar alguém para fazer dupla. Se alguém tem jeito, nunca mostrou”, gracejou, revelando que Mateus Silva e Miguel Vieira são os seus principais fãs. “Pedemme sempre para cantar umas coisas e eu faço-lhes a vontade com todo o gosto”, atirou.

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