O Jogo

Marcelo está em alta

ÁGUEDA O avançado é o melhor marcador do Campeonato de Portugal e está perto de assinar a época mais produtiva de uma carreira que desde cedo esteve ligada ao golo

- JORGE MAIA VALENTE

Com nove golos no mesmo número de jornadas, Marcelo Santiago só precisa de mais cinco para atingir a meia centena de tentos nas últimas quatro épocas. Melhor marca fixou-se nos 13 golos

Os nove golos que Marcelo

bbb Santiago leva no Campeonato de Portugal noutras tantas jornadas ao serviço do Águeda representa­m mais um ano igual a tantos outros. As contas dizem que está a cinco de chegar à meia centena de golos em menos de quatro temporadas divididas entre o Estarreja e o Águeda. Com mais quatro, iguala a melhor marca da carreira.

A aptidão para marcar começou entre os 14 e os 15 anos, quando era juvenil no BeiraMar, e já jogava pelos juniores. “Jogava pelos juvenis no distrital ao domingo, e nos juniores, no nacional, ao sábado à tarde. Marcava golos nas duas equipas. O primeiro jogo pelos juniores foi contra o V. Guimarães, que então era líder, mas perdemos por 2-1”, conta Marcelo de 29 anos.

Era a mais recente esperança no futebol português. “Foi tudo rápido”, recorda. Chegou à seleção de sub-17, rumou ao FC Porto onde completou a formação e somou internacio­nalizações até aos sub-19. Entretanto, chegaram os convites do estrangeir­o. O Pontevedra (Espanha) foi o primeiro e depois o Jagodina, na Sérvia: “Houve alguma ilusão e falta de maturidade. A hipótese da Sérvia era para jogar no Estrela Vermelha. Se não ficasse, rumava ao Jagodina, como aconteceu. Cheguei lá com a equipa formada e, como estavam a ganhar e em segundo lugar, o treinador não mexia.” Restou a Marcelo Santiago mostrar-se na Taça e ajudar o Jagodina a ganhá-la.

De regresso a Portugal, foi no

Marcelo Santiago jogou em Espanha e na Sérvia Pampilhosa que voltou a ser feliz. “Foi um ano excelente. Jogava e marcava, fiz 13 golos”, sublinha Marcelo, que recorda a diferença das passagens por Feirense e Naval, na II Liga: “Entrava às vezes. A titular na Naval, fiz três jogos e dois golos.” O regresso à II Liga quase aconteceu há três épocas pelo Estarreja. Marcelo Santiago ajudou com 13 golos antes da lesão de quase dois meses. Esfumou-se a subida, mas não o sonho que está de volta no Águeda de José Rachão.

“Estrangeir­o? Houve alguma ilusão e falta de maturidade. A hipótese da Sérvia era para jogar no Estrela Vermelha. Se não ficasse, rumava ao Jagodina, como aconteceu” Marcelo Santiago Avançado do Águeda

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