IPDJ desvaloriza claques ilegais
Augusto Baganha explicou a anulação do castigo à Luz, no início da época, e não vê problemas noutro ponto
Foi uma das notícias do verão, a interdição do Estádio da Luz pelo IPDJ e o clube negou na altura ter sido notificado. Outro ponto sensível são as claques benfiquistas não legalizadas
Augusto Baganha, presidente do Conselho Diretivo do Instituto Português da Juventude e Desporto (IPDJ), admitiu ontem, em declarações à Sport TV, que o Benfica teve o Estádio da Luz interdito, por três dias, no verão passado, apesar de o clube ter tentado desmenti-lo. O Benfica apresentou um novo regulamento de segurança, numa sexta-feira, e na segunda-feira seguinte a interdição foi levantada, a tempo da abertura da Liga. Questionado sobre a interdição dos três dias,explicou que“o Benfica corrigiu a situação”: “Nós, imediatamente, atendemos a isso e procedemos ao registo do regulamento que foi apresentado, portanto, nadas e passou de anormal.” Tratou-se apenas de “fazer cumprir a lei”, defendeu: “E o Benfica cumpriu a lei”. Quanto aos GOA (Grupos Organizados de Adeptos), Baganha nega que o IPDJ feche os olhos ao facto de as claques do Benfica não estarem legalizadas: “O Benfica tem tido, também, os seus castigos, de maneira que isso não é verdade.” “O Benfica, de facto, não tem os grupos organizados de adeptos registados”, admitiu, mas isso “não tem sido problema nem para o IPDJ nem para a polícia, neste momento”, afirmou, resignado: “Enfim, preferíamos que os grupos organizados de adeptos... Não podemos falar aqui em grupos organizados de adeptos, mas que estes grupos do Benfica estivessem registados, é evidente.”