“O IMPORTANTE É GERIR BEM O JOGO”
SUB-21 Diogo Jota está de regresso a casa, à Mata Real, com a braçadeira de capitão de uma equipa a correr contra o tempo para se encontrar na plenitude
A Suíça encontra Portugal na ressaca de dois resultados frustrantes e, acima de tudo, consciente do caminho a percorrer para que, no final dos jogos, o resultado ilustre o que de melhor tem a nova geração
Há três anos, por esta altura, os fins de semana de Diogo Jota começavam a repartir-se entre as primeiras experiências na equipa sénior do Paços de Ferreira, onde Paulo Fonseca se preparava para o lançar na segunda volta do campeonato, e as corridas contra o tempo para não deixar de estar presente nos desafios dos juniores. Era o capitão e levava muito a sério a braçadeira, extensão da maturidade que o distinguia em campo, para lá dos golos – na época anterior, fora o melhor marcador do campeonato da categoria.
A um mês de completar 21 anos, Jota está de regresso à Mata Real e mantém a braçadeira dos mais novos, mas da Seleção Nacional, os sub-21 que, depois de um empate na Roménia(1-1), procuram,diante da Suíça, uma vitória que dê sossego para o longo interregno da discussão do Grupo 8 do apuramento para o Europeu de 2019. “Representar a Seleção Nacional é sempre um orgulho, mas, quando voltamos a um sítio que foi especial para nós, há sempre uma sensação diferente”, admitiu aquele que é, hoje, o segundo melhor marcador do Wolverhampton, líder do segundo escalão inglês.
O regresso à casa que o deu a conhecer foi o único desvio que admitiu ao tema dos sub-21. Com Rui Jorge, a categoria tornou-ser eferênci ade invencibilidade e,n estafas e de qualificação, a derrota naBósn ia-Herzegovina e o empate na Roménia colocaram em evidência a realidade: esta é uma “nova geração”, ainda a trabalhar para se encontrar.
“Temos entra dobem, sempre a vencer, e, depois, falta-nos esse controlo, porque, a partir do momento que estamos na frente, temos de saber gerir e alargar os resultados. É o que tem faltado, para depois não estarmos a sofrer e não correr o risco de as equipas chegarem à igualdade, como tem acontecido”, analisou. Trata-se de “gerir bem o jogo”, uma lição a pôr em prática, amanhã, diante da Suíça, assumiu, antes de se juntar aos companheiros da Seleção de sub-21 num treino no novo relvado de treinos do Paços de Ferreira, um tapete com vista para o passado, o sintético onde, não vai há muito tempo, Jota foi o melhor marcador do campeonato de juniores.
“O mais importante é reagir e tentar voltar às vitórias” Diogo Jota Atacante do Wolverhampton