O Jogo

Há 17 nomes para riscar

Fernando Santos assume lista de 40 para o Mundial

- RODRIGO CORTEZ

Não vai jogar a mesma equipa que defrontou os sauditas, mas vão atuar alguns dos melhores, para manter um onze de alta qualidade. O resultado também interessa (e muito) a Santos

Portugal defronta os Estados Unidos com alguns “outsiders” na luta por um lugar na lista de 23 que vão ao Mundial. Fernando Santos, no entanto, avisa desde já que as vagas não serão muitas: de entre os 40 com hipóteses, há 17 que ficam de fora.

Tem neste momento um grupo com cerca de 30 jogadores que podem ir ao Mundial?

—Pelo que tenho lido, vamos ter 50 na Rússia. 30 parece-me curto (risos). Vai ser difícil escolher, mas é bom ter essa dor de cabeça, é sinal da qualidade dos jogadores. Eles deram a resposta que eu esperava [contra a Arábia], fizeram um excelente jogo. No meu entender, não temos 30, mas sim à volta de 40 que podem integrar a lista. Por isso, 17 vão ficar de fora. Só um deles vai estar presente, segurament­e [Cristiano Ronaldo].

As pessoas apontam sempre cinco favoritos ao título, mas raramente incluem Portugal. Isso é positivo para nós?

—Positivo é a qualidade da seleção, dos jogadores, do coletivo, do trabalho, isso é que nos levou a ser campeões da Europa. Tal como disse no Europeu, Portugal não era favorito, mas assumia-se como candidato a lutar pelo objetivo máximo. E a isso também nos compromete­mos para o Mundial. Favoritos são os mesmos cinco porque historicam­ente é assim, mas Portugal vai estar na Rússia com os mesmos objetivos de sempre. É candidato a atingir o máximo objetivo.

Que equipa vai jogar?

—Não será a mesma. Vão jogar alguns que não jogaram em Viseu e outros que jogaram. Uns de princípio, outros depois, se tiver oportunida­de disso jogarão todos os que não se estrearam. Não me comprometi com ninguém que todos iam jogar, só se o jogo o proporcion­ar. A ideia é manter uma equipa forte.

Será um adversário mais complicado do que a Arábia?

—Têm caracterís­ticas diferentes. Uma asiática, de um continente que podemos defrontar na fase de grupos. Outra tem um jogo mais objetivo, rápido, com boa qualidade técnica e também a outro nível, de passe, de receção. Os Estados Unidos são muito objetivos. Vamos ter muita atenção, mas Portugal, ao seu máximo na organizaçã­o e jogo e com a nossa criativida­de, pode vencer.

Já deu os parabéns a Ronaldo [pelo nascimento da filha]?

—Obviamente.

“Favoritos são os cinco de sempre, mas somos candidatos” “No máximo da organizaçã­o e com a nossa criativida­de, Portugal pode vencer”

Fernando Santos

Selecionad­or Nacional

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