“Mc frango” servido por Horvath
Disciplinados, os norteamericanos entraram em campo organizados, coesos e a mandar no jogo. E inauguraram o marcador cedo, através de McKennie. Um gás que se foi perdendo após virem ser servido um frango à moda do Tio Sam.
Defesa A segunda internacionalização de Horvath ficou pautada pelo nervosismo e disparates. Deu um frango monumental no golo de Antunes e pouco depois ofereceu o segundo a Danilo, que atirou à figura. Já não apareceu para a segunda parte. Hamid, o que entrou, não é muito melhor... Já o quarteto defensivo, liderado pelo gigante (1,93 metros) Brooks, que saiu ao intervalo e viu um golo ser-lhe anulado, esteve em melhor nível.
Meio-campo Williams, o alemão nascido em Karlsruhe, fez bem de trinco e viu os colegas mais adiantados darem água pela barba aos portugueses. McKennie, que aos 19 anos se estreou na seleção norteamericana, marcou um golo e viu a trave devolver-lhe (55’) o segundo, enquanto o caribenho Acosta (Grenada) esteve sempre muito ativo. Os suplentes utilizados não trouxeram a mesma criatividade.
Ataque Sapong mostrou fantasia africana, ele que tem genes ganeses, e foi sempre perigoso nas suas investidas. De resto, foi bem servido por Agudelo, jogador atrevido que surgiu pelo lado esquerdo. O atleta de 24 anos apresentou futebol de qualidade e a equipa ressentiu-se da sua saída. Na extrema direita mais um estreante: aos 18 anos, este ex-júnior do Red Bull considerado uma das promessas norte-americanas (esteve nos Mundiais de sub-17 e de sub-20) apresentou um futebol de raça que deu trabalho à ala esquerda nacional. Já Carter-Vickers quase marcou (73’) e Gooch entrou bem para a esquerda.