Videovigilância falha mas Benfica é ilibado
Conselho de Disciplina considerou que clube não foi responsável pelo lapso verificado entre dezembro e maio
Avaria impediu a conservação das gravações de som e imagem, contrariando regulamentos.Águias reagem com bicada: “Não é na Luz que algumas câmaras deixam subitamente de funcionar nos túneis”
O Conselho de Disciplina (CD) ilibou o Benfica de responsabilidades por falhas no sistema de videovigilância no Estádio da Luz verificadas entre dezembro de 2016 e maio de 2017.
Essas falhas impediram a conservação de imagens e som no período em causa por 90 dias, contrariando normas regulamentares, mas o CD entendeu que o clube não foi responsável pela anomalia, ainda que, segundo se lê no despacho da decisão disciplinar, tenha tido conhecimento dela em dezembro e só a tenha conseguido resolver em maio.
A Comissão de Instrutores propôs castigo ao Benfica, por violação do Regulamento Disciplinar, mas o CD considerou a acusação “improcedente” por entender não haver provas que consubstanciem qualquer ato ilícito por parte do Benfica.
Entre dezembro de 2016 e maio de 2017, o tal período em que foram reportados os problemas técnicos, e misturando as várias competições em que os benfiquistas estiveram envolvidos, o Estádio da Luz
FC Porto visitou a Luz a 1 de abril de 2017 recebeu 18 jogos, entre os quais se destacam dois clássicos: a visita do Sporting a 11 de dezembro (2-1) e a do FC Porto a 1 de abril (1-1).
Já depois de se conhecer esta decisão, e via Twitter, o Benfica esclareceu que o sistema de videovigilância da Luz, composto por mais de 400 câmaras, “funcionou de forma ininterrupta” no período considerado e que a anomalia – “alheia ao clube”, vincou – levou a que “algumas dessas