Motoqueiro Arnold acelerou a fundo
Cristiano
Antes de ter sido batido, estava a fazer uma boa exibição, com três defesas complicadas, uma das quais por instinto, a cabeceamento de Luisão (23’).
Arnold
O “acelera” do lado direito conduziu vários ataques pela ala, tentando cruzar ou até rematar, como aos 41’, quando obrigou Varela a aplicar-se. Aos 60’ repetiu a dose. Em contraponto, o Benfica marcou pelo seu flanco.
Pedro Pinto
Vai-se afirmando como um dos bons centrais nacionais. Não tremeu no grande palco encarnado.
Semedo
Grande à-vontade nesta segunda titularidade desde que regressou a Portugal após anos a fio em Inglaterra. Bons reflexos e qualidade nas movimentações.
Nuno Pinto
Deu poucas hipóteses a Rafa. Graças a ele, ainda não foi desta que o avançado das águias conseguiu sobressair.
João Amaral
Assumiu grande parte dos lances ofensivos vitorianos, com pinta de maestro. Três remates e vários cruzamentos. Aos 80’ falhou na cara de Varela o golo do empate.
Bonilha
Cumpriu ao lado de Podstawski, fechando bem a zona central do meio-campo aos encarnados.
Podstawski
Não “disfarça” a muita qualidade que tem, seja a médio, seja a central, para onde passou após a saída de Semedo, aos 69’.
André Sousa
Não se poupa ao esforço e tem intensidade. Desperdiçou a melhor oportunidade do Vitória de Setúbal (47’) com um remate por cima quando estava sozinho na área.
Costinha
Couceiro entregou-lhe a função de segundo avançado, mas ele não conseguiu incomodar a defesa benfiquista.
Gonçalo Paciência
Moralizado pela estreia na Seleção, foi perdendo o ímpeto aos poucos, face ao acerto de Luisão e de Jardel no centro da defesa.
Vasco Costa
Entrou para a frente de ataque, mas pouco se mostrou.
João Teixeira
Colocou-se sobre a esquerda, mas, pouco depois de entrar, o Benfica matou o jogo.
Edinho
Entrou para os últimos 10’ para uma hipotética reviravolta de dois golos que nunca esteve perto de acontecer.