SUPERIORIDADE SEM INSPIRAÇÃO
Jogado a um ritmo vivo, mas divorciado das balizas, o jogo amaciou com a expulsão madrugadora de José Gomes
“Perante todas as condicionantes do jogo, o resultado é justo” Armando Evangelista Treinador do Penafiel “Faltou-nos materializar todas as oportunidades criadas” Jorge Casquilha Treinador do Gil Vicente
Com as bancadas bem compostas, a equipa da casa entrou forte, apresentando um ritmo de jogo elevado e com muita intensidade. Do outro lado, os gilistas, vindos de uma derrota, mostravam afincadamente que queriam regressar aos triunfos, com Tinoco e Fall a serem as principais armas ofensivas. No entanto, era a formação orientada por Armando Evangelista a imprimir outra velocidade, sobretudo nos lances de contra-ataque, principalmente quando a bola chegava aos pés de José Gomes e Kalindi, autores das situações mais perigosas. Com a partida a ser discutida no meio-campo, as duas formações conseguiam fugir das marcações, mas depois não eram capazes de materializar as oportunidades criadas. Mas, à passagem do minuto 35, a partida mudou. José Go- mes, que até ao momento era uma peça fundamental nos planos de Armando Evangelista, foi expulso depois de uma entrada desmedida sobre Fall. O avançado gilista fugia em direção à baliza de Ivo Gonçalves quando foi derrubado pelo defesa duriense, naquela que foi a oportunidade mais flagrante da primeira parte. Com a expulsão, o Penafiel foi obrigado a recuar no terreno.
No tempo complementar, os durienses até entraram bem, ao criar uma situação perigosa através de Fábio Fortes, que apenas com Rui Sacramento pela frente não conseguiu finalizar da melhor maneira. Com mais um jogador, o Gil Vicente aumentou o ritmo de jogo, conseguiu dominar praticamente toda a segunda parte, mas pecou no último terço de terreno, não conseguindo criar situações flagrantes para vencer a partida.