Michael Owen brilha em corrida de cavalos
Ex-avançado internacional inglês foi segundo em Ascot, onde se estreou ontem, com o príncipe Carlos a assistir
O objetivo de angariar fundos para caridade levou o ex-jogador de Liverpool, Real Madrid e Manchester United a investir na paixão pela carreira de jóquei e comparou o momento a um jogo com... o Brasil
Michael Owen, ex-avançadodeLiverpool,RealMadrid e Manchester United, entre outros, estreou-se ontem como jóquei em Ascot e ficou em segundo lugar numa corrida com fins beneficentes, à qual assistiu o príncipe Carlos e também a duquesa Camilla Parker Bowles.
Aos 37 anos, Owen parece disposto a investir na nova carreira, prolongando para o lado competitivo a paixão pelos cavalos. “Estou muito satisfeito com a forma como correu. Não consigo tirar este sorriso da cara”, confessou no fim o ex-internacional inglês, que angariou mais de dez mil euros para as obras de caridade que patrocina e teve ainda a oportunidade de privar com os representantes da realeza britânica. “Sei que estava toda a gente à espera para ver se eu caía ou se fazia alguma coisa errada”, gracejou, lembrando os problemas que tivera nos treinos para esta prova. “Não sou nenhum especialista na matéria e tenho muito o que aprender se quiser ser bem-sucedido, mas o meu plano era só fazer uma corrida segura”, contou ainda. Apesar de ter o
Owen foi segundo numa corrida beneficente, ontem, em Ascot
Michael Owen futebol arrumado, Michael Owen sentiu-se tentado a fazer uma comparação futebolística para descrever o momento. “Senti-me como se estivesse a jogar os quartos de final do Mundial com o Brasil outra vez. Na altura, de tanto tocar, o meu telefone enlouqueceu por um dia ou dois. Agora, voltei a ter centenas de mensagens a desejar-me boa sorte e penso que o meu telefone deve estar por aí, algures, a arrefecer”, brincou. “Estou muito satisfeito com o resultado, não só por ir para casa são e salvo, mas também por ter conseguido angariar muito dinheiro para obras de caridade. Além disso, foi ainda uma oportunidade para perder algum peso”, continuou, em tom bem-disposto. “Gostei o suficiente para dizer que adoraria voltar a fazê-lo. Seria uma pena se isso não acontecesse. Tenho quatro filhos, não me quero magoar, mas não gostaria de desistir”, rematou.