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Quebra na produção ofensiva da equipa é “apenas” uma fase que, acredita, terminará em breve e que não está relacionada com qualquer cansaço físico ou mental. Estar em várias frentes tem de ser motivante
SérgioConceiçãoconcorda com o pedido de reunião urgente feita pelo clube ao Conselho de Arbitragem porque, diz, são sucessivos os erros contra a sua equipa. Lance com Felipe, em Moreira de Cónegos, deixou-o estupefacto
Está preocupado com arbitragens?
—Mentiria se dissesse que não. Estou, por serem muitos erros e alguns não se falaram porque ganhámos por dois ou três. Dos jogos em que empatámos, o único em que não houve casos foi com o Sporting. Vi agora a situação do Felipe e acho incrível um árbitro e mais ainda o VAR, que tem acesso às imagens, não ver que ele chegou atrasado à bola e socou o Felipe. É tão visível que pergunto porquê? Foi tão falada a situação do Felipe com o Belenenses [11.ª jornada] – e estou de acordo de que seria penálti – e a partir daí foi um massacre por não terem assinalado. Nós temos sofrido consecutivamente lances de penálti, de cartões e de situações dúbias em que o critério do árbitro foi diferente. O clube achou importante reunirse com o Conselho de Arbitragem. Acho que sim, não podemos ficar calados com tantos casos,masnãoquerodizerque os árbitros vão a pensar em ter uma decisão negativa com o FC Porto, temos tido é falta de sorte.
A equipa está a marcar menos, admite algum
cansaço mental?
—Estamos em várias frentes e isso tem de servir de motivação e não o contrário. Nos microciclos de sete ou oito dias já nos falta alguma coisa. Com a época, pode haver um ou outro com mais fadiga, mas é natural. Dou o exemplo do V. Guimarães e o Moreirense em que na segunda parte fomos muito pressionantes. Isso é sinal de que a equipa está bem fisicamente e com grande ambição de ganhar. Isso deixa-me tranquilo.
Então, qual é o problema?
—Se eu soubesse que o guarda-redes defendia e a bola batia na trave ou que o Felipe ia chegar milímetros atrasado ao corte do defesa... Nós fazemos de tudo, metemos a cabeça onde os outros metem o pé, rematamos. Como em tudo, são fases. Por vezes com meia oportunidade faz-se golo e noutras... Com o trabalho e a insistência vai passar e vamos voltar a fazer muitos golos.
Ter recebido caras novas permite-lhe prolongar a frescura da equipa e manter o tipo de jogo desgastante da pressão alta?
—É verdade. Tinha quatro ou cinco jogadores para ir buscar se fosse possível gastar o mesmo do Liverpool ou do Bayern Munique... Era preciso mais opções, para fazer um treino de conjunto eu precisava muitas vezes de recorrer à equipa B ou aos juniores.
“Acho incrível um árbitro a dez metros e mais ainda o VAR ter acesso às imagens e não ver que ele [Jhonathan] chegou atrasado à bola e socou o Felipe” Sérgio Conceição Treinador do FC Porto