“Vitória precisa de voz ativa”
Candidato diz desconhecer o alcance da intervenção de Júlio Mendes nos areópagos do poder
Qual será o seu relacionamento com a Liga e a Federação? —O melhor. Achamos que o Vitória deve ter um papel mais interventivo. Como assim? —O Vitória tem de ter uma voz mais ativa, pública e internamente. Neste momento, não sabemos qual é a preponderância, a capacidade ou o alcance da voz do Vitória dentro da Liga ou dentro das instituições do poder. Sabemos que temos um presidente que a dada altura ponderou a hipótese de ir para a Liga, isso sabemos. Agora, temos um candidato que só quer ser presidente do Vitória. No segundo ano de mandato, num projeto supostamente de nove anos, queria ir para a Liga. E o relacionamento com a Comunicação Social? —O melhor possível. Vocês precisam de nós e nós precisamos de vocês. Assim também será o relacionamento com todos os clubes, sempre tendo em conta os interesses do Vitória. Aceita fazer debates com Júlio Mendes? —Queremos os debates e desafiamos para que sejam feitos em campo neutro. E já agora aproveito para falar de Isidro Lobo, o presidente da Assembleia Geral. Quando fez a con-
“Isidro Lobo cometeu um erro ao fazer uma alusão à eventual recuperação financeira. Não foi isento” Júlio Vieira de Castro Candidato a presidente do V. Guimarães
vocatória para as eleições, que em momentos até foi pedagógica, cometeu um erro quando fez uma alusão à eventual recuperação financeira do Vitória,queeraumabandeira,uma lição dada ao país. Não compete ao presidente da Assembleia Geral fazer esse tipo de análise, nem pode na convocatória falar de uma recuperação financeira. Se o presidente da AG vai recandidatar-se com Júlio Mendes é nosso entendimento que, por uma questão de imparcialidade, delegue a organização das eleições aos outros membros. Isidro Lobo não foi isento? —Não foi. Não se pode esquecer que é o representante dos sócios perante a Direção e não o representante da Direção perante os sócios.