O Jogo

Abel Ferreira “José Sá segurou o FC Porto na luta pelos três pontos”

Treinador dos bracarense­s gostou do empenho dos seus jogadores e encontrou no guarda-redes portista o maior culpado da derrota que levou para casa

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“O José Sá segurou o FC Porto na luta pelos três pontos ao defender a bola na cabeça do Paulinho” “A verdade é que o FC Porto faz os golos nos momentos-chave do jogo. Entrou forte, sabíamos que tem essa caracterís­tica” “Quisemos que o André [Horta] jogasse quase como terceiro médio e fosse o elo de ligação com a linha avançada” “Diogo Figueiras? É verdade que não ia jogar de início, mas fez uma partida muito positiva”

Abel substituiu Goiano por Diogo Figueiras, ainda antes do apito inicial, mas não foi isso que influencio­u o resultado. O FC Porto, diz, entrou forte e fez golo no momento certo

O treinador do Braga não tinha nada a apontar aos seus jogadores. Não gostou do resultado, é certo, mas mostrouse “satisfeito” com “a vontade de disputar o jogo até ao final e ter outro resultado que não este”. O que faltou então para levarem pontos do Porto? Na resposta, Abel aponta o principal culpado: “Faltou que o José Sá não estivesse tão inspirado.”

“O José Sá segurou o FC Porto na luta pelos três pontos, ao defender a bola na cabeça do Paulinho. O FC Porto logo a seguir faz um golo, pelo Aboubakar. Foi esse, na minha opinião, o momento do jogo, porque iain tranquiliz­ar o FC Porto ”, defende o técnico dos bracarense­s, para quem o terceiro golo portista acontece “contra acorrente” e é excessivo para o que se passou nos 90 minutos.

“A verdade é que o FC Porto faz os golos nos momentosch­ave. Entrou forte, nós sabíamos que o FC Porto tem essa caracterís­tica e nos ia condiciona­r o jogo, com muitos cruzamento­s exteriores. É uma equipa pragmática, facilmente ganha o corredor e mete muitas bolas no corredor central, em função das caracterís­ticas dos jogadores que tem”, analisou.

Depois de repor a igualdade no marcador, o Braga voltou a ficarem desvantage­m antes do intervalo e isso fez com que, na opinião de Abel, o FC Porto baixasse, na segunda parte, “um bocadinho”: “Deu-nos a iniciativa e nós não a negámos.”

Na bus capelo golo, Abel trocou um Horta por outro e Ricardo deu lugar a André. “Pre cisávamos deter bola e decisão. Quisemos que o André jogasse quase como terceiro médio e fosse o elo de ligação com a linha avançada – isso conseguimo­s”, explicou.

Para lá de todas as vicissitud­es do confronto, Abel ainda teve de retirar Marcelo Goiano do onze inicial, por lesão, antes do início do jogo. Para o seu lugar entrou Diogo Figueiras. “É verdade que ele não ia jogar de início, mas fez uma partida muito positiva”, elogiou o técnico, que deixou também um agradecime­nto aos adeptos .“Vier amem grande número par anos ajudar e viram um bom jogo e a nossa atitude, perante um adversário que tem recursos diferentes dos nossos.”

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O resultado foi “excessivo”, na opinião do técnico do Braga

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