O Jogo

Triunfo ao fim de doze jogos

Um livre de Edinho embalou o V. Setúbal para o primeiro triunfo na I Liga desde a 9.ª jornada e deixou a equipa fora da descida. O 3-0 é um prémio justo perante belenenses apáticos

- PEDRO RIBEIRO

João Amaral e João Teixeira dilataram o resultado para a equipa de Couceiro, que só aos 73’ viu o seu guardião aplicar-se para evitar um golo. O Belenenses já vai em 14 jogos sem vencer

Pressionad­o pelo surpreende­nte triunfo do Estoril que o relegara para o penúltimo lugar, o V. Setúbal soube reagir e recuperar o 16.º e antepenúlt­imo posto, já fora da zona de descida, à custa de um Belenenses que ficou congelado com a baixa temperatur­a – e sobretudo com o 3-0 no marcador. Doze jogos depois, a equipa orientada por José Couceiro reencontro­u-se com as vitórias no campeonato, algo que lhe escapava desde a 9.ª jornada, então com um 3-1 sobre o Marítimo. E bem merecido foi o triunfo de ontem perante uma equipa do Restelo que foi uma sombra daquela que pôs em sentido o Benfica. Ao terceiro jogo à frente dos lisboetas, Silas segue sem vencer, aliás como o Belenenses, que ontem somou o 14.º jogo seguido em todas as provas sem triunfar – desde o 3-0 ao Moreirense, na 10.ª jornada.

O V. Setúbal entrou de rompante e, logo no primeiro minuto, Edinho cabeceou ao lado. Foi um prenúncio do que se passaria. A equipa da casa não deixava os visitantes respirar, com uma pressão asfixiante a todo o campo que levava o Belenenses a perder constantem­ente a bola. Por isso, as ocasiões de perigo para a baliza de Filipe Mendes sucediam-se, mas por falta de pontaria ou pela atenção do guardião, o marcador teimava em continuar em branco. Até perto do intervalo. Então, um livre direto de Edinho caiu como uma bomba no fundo das redes do Belenenses e embalou os setubalens­es para uma segunda parte de luxo.

Mantendo a pressão e não deixando os azuis saírem a jogar, o V. Setúbal, com passes rápidos e boa movimentaç­ão dos atacantes, ampliou a vantagem, aproveitan­do erros dos defesas contrários. Primeiro através de João Amaral, depois por João Teixeira, a equipa de José Couceiro alcançou um resultado justo e expressivo perante um Belenenses que só obrigou Cristiano a aplicar-se uma vez: aos 73’ e pelo recémentra­do Licá. Muito pouco.

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João Amaral, autor do segundo golo dos sadinos, tenta passar pelo central Sasso

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