O Jogo

Dois clássicos confirmam a tendência

MURO Portistas criaram mais perigo no ataque, mas esbarraram em Patrício

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Nos encontros desta época para o campeonato, em Alvalade e nas “meias” da Taça da Liga, os dragões lideraram em ataques, remates efetuados e dribles bem-sucedidos

Os números apresentad­os na Liga pelas duas equipas encontram eco naqueles que foram registadas nos dois clássicos anteriores: o da Liga, disputado a 2 de outubro de 2017, e o da meia-final da Taça da Liga, no passado dia 24 de janeiro. Ambos os duelos terminaram com um nulo nos 90 minutos, após o FC Porto não ter conseguido materializ­ar em golos o domínio ilustrado pelos números, por ter esbarrado numa muralha chamada Rui Patrício. No somatório dos dois encontros, a equipa comandada por Sérgio Conceição fez 22 remates, contra apenas nove do Sporting, sendo que 13 deles morreram nas luvas do campeão europeu.

A nível de ataques efetuados nos dois clássicos anteriores, o conjunto azul e branco também tem vantagem sobre os leões, muito por responsabi­lidade da dinâmica ofensiva demonstrad­a na meia-final da Taça da Liga, onde somou 32 investidas rumo à baliza adversária, contra as 22 dos Sporting. No duelo da Liga, em Alvalade, a diferença tinha sido praticamen­te residual :30 para dragões e 29 para leões.

No jogo para o campeonato, que se jogou em outubro, o FC Porto também liderou as estatístic­as a nível dos passes-chave (sete contra dois) e dos dribles conseguido­s (dez contra sete). Neste último capítulo, Brahimi (com quatro) foi o rei da finta, perante o eclipse de Gelson, que só conseguiu ter sucesso num dos quatro dribles tentados.

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