FABRÍCIO ENCHEU O CAMPO
Avançado brasileiro bisou e ainda assistiu Tabata para o 3-0. Nos três primeiros remates, os algarvios fizeram três golos. Debilidades defensivas do Marítimo foram claramente expostas
Formação de Daniel Ramos não vence há sete jogos. O melhor que o Marítimo fez em 2018 foram dois empates a zero; em seis jogos só marcou dois golos
Um Portimonense prático e letal no contra-ataque impôs ontem nos Barreiros uma pesada derrota ao Marítimo. A formação de Vítor Oliveira conquistou a primeira vitória fora de portas e por números expressivos construídos na primeira parte. Desde a época 1974/75 que os algarvios não venciam na Madeira.
Foi uma primeira parte quase perfeita do Portimonense. A formação de Vítor Oliveira marcou nos três primeiros remates à baliza do Marítimo e colocou a nu todas as debilidades da defesa insular, com destaque pela negativa para Diney, Dráusio e Luís Martins. Contudo, a entrada do Marítimo no jogo até deixou outros indícios, com a equipa pressionante, veloz, e a criar perigo.
Tudo começou a mudar aos 13’, com um arranque de Fabrício sobre o defesa Diney, incapaz de travar o avançado que após passe de Ewerton apontou o 10.º golo na Liga. O mesmo Fabrício ameaçou aos 16’ e bisou aos 18’ após assistência brilhante de Nakajima.
Daniel Ramos via a sua equipa desfeita e incapaz de travar o ímpeto do Portimonense no contra-ataque. Aos 29’, Tabata passou por Luís Martins e sentenciou a partida após assistência do inspirado Fabrício. O treinador do Marítimo mexeu no onze, lançando Rodrigo Pinho e Ibson. Os insulares criaram perigo e podiam ter reduzido por Ricardo Valente, aos 43’, e por Rodrigo Pinho, no minuto seguinte.
A formação da casa veio mais esclarecida e dinâmica do intervalo,conseguindoassustar a espaços o Portimonense. Rúben Ferreira fez um remate perigoso aos 57’ e Ricardo Valente queixou-se de um penálti aos 61’. O Marítimo insistia, mas não finalizava. Pouco depois, Nakajima e Fabrício, sempre em contra-ataque, estiveram perto de ampliar a vantagem o que reduziu o ímpeto maritimista. Até ao final, Ibson e Joel Tadjo voltaram a insistir, mas a pontaria foi má.
“Vitória justa da melhor equipa. Demonstrámos qualidade e competência a defender. Fomos eficazes. Melhorámos os pontos fracos”
Vítor Oliveira
Treinador do Portimonense “É preciso não sofrer e marcar. Entrámos bem, mas perdemos rigor em determinados momentos. Temos de trabalhar para inverter o ciclo”
Daniel Ramos
Treinador do Marítimo