Invencibilidade caseira alimenta sonho vareiro
Tigres não perdem em casa desde 12 de abril de 2015. Registo no Comendador garante 26 dos 37 pontos que valem a liderança da Série C
O Espinho está há mais de mil dias sem conhecer o sabor da derrota no Estádio Comendador Manuel de Oliveira Violas. O treinador Rui Quinta reparte o mérito pelos adeptos e por um “grupo fantástico”
A vitória do Espinho, por 2-1, frente ao Pedras Rubras serviu para prolongar um longo período sem derrotas caseiras que dura desde 12 de abril de 2015. Ao todo já são 59 encontros sem desaires no Comendador Manuel de Oliveira Violas, sendo que, esta temporada, os tigres levam oito vitórias e dois empates, dentro de portas, de que resultam 26 dos 37 pontos que deixam o clube na liderança da Série B do Campeonato de Portugal. Rui Quinta, treinador dos espinhenses, reparte o mérito deste feito. “É reflexo dos fantásticos adeptos que temos, que nos acompanham para todo o lado, mas a nossa parte neste dado é diminuta, pois antes de nós estiveram cá outras pessoas. Além disso, temos um grupo extraordinário que encara todos os jogos como se fosse a última oportunidade para jogar”, explicou o técnico. Longe da Costa Verde os resultados são piores (três vitórias, dois empates e quatro derrotas), mas isso não significa uma diferente atitude por parte da equipa. “Temos sempre vontade de vencer. Quem quer ganhar não pode estar dependente dos jogos em casa”, acrescentou.
A 11 jornadas do fim da prova, o Espinho continua na luta pelo acesso à fase de subida, mas Rui Quinta retira essa pressão ao plantel. “Os segundos classificados das outras séries têm mais de 40 pontos, isto diz bem da competitividade desta série. Os jogadores são os obreiros do que conquistámos, que não foi nada a não ser pontos. Tudo o resto é futurologia”, comentou.
“Não conquistámos nada a não ser pontos. O resto é futurologia”
Rui Quinta Treinador do Espinho