O Jogo

Vencedores em contracicl­o

TROFÉUS Maior jejum do espanhol é o período mais titulado do português

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Casillas vai a meio da quarta época longe dos títulos, enquanto o português ergueu uma Taça de Portugal, uma da Liga, uma Supertaça e um Europeu no mesmo tempo

Habituado a conquistar títulos com frequência ao longo das 15 temporadas realizadas fora de Portugal, Casillas nunca imaginou viver no FC Porto o maior jejum da carreira. O guarda-redes aceitou o repto dos dragões na esperança de juntar mais alguns troféus a um currículo recheado por cinco ligas espanholas, duas Taças do Rei, quatro Supertaças de Espanha, três Ligas dos Campeões, duas Supertaças Europeias, um Mundial de Clubes, uma Taça Interconti­nental, um Mundial e um Europeu de Seleções, mas leva três épocas e meia sem lhes tocar. Uma fase negra para o espanhol, que, curiosamen­te, tem sido de glória para Rui Patrício. O português, que ainda procura o primeiro campeonato na carreira, nunca festejou tanto como na atualidade. Até 2014/15, o máximo que havia ganho fora uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira (ambas em 2007/08). A partir daí conquistou uma Taça de Portugal, uma Supertaça, uma Taça da Liga e um Europeu de Seleções.

Antes de cruzar a fronteira para se estabelece­r na Invicta, Casillas só havia terminado cinco épocas (em 15) sem erguer qualquer troféu. O maior período foram três temporadas sem conquistas (entre 2003/04 e 2005/06), precisamen­te metade da fase menos titulada de Rui Patrício, que viu as competiçõe­s nacionais escaparem-se-lhe em seis (entre 2008/09 e 2013/14).

Com a questão da Taça da Liga resolvida a favor de Patrício, Casillas tem agora apenas duas hipóteses de interrompe­r o jejum via nacional: a I Liga e a Taça de Portugal.

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Rui Patrício e Casillas têm demonstrad­o fair play

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