O Jogo

Outro Europeu na mira

Heptacampe­ã Espanha é o obstáculo da seleção de futsal na segunda final europeia da sua história André (duas vezes) e Bruno Coelho deram a volta aos russos

- CLÁUDIA OLIVEIRA

PORTUGAL 3 RÚSSIA 2 Arena Stozice, em Liubliana

Árbitros: Gábor Kovács (HUN) e Balázs P Farkas (HUN)

6 RÚSSIA Georgi Zamtaradze, Éder Lima, Robinho, Daniil Davydov, Ivan Chishkala 3

Jogaram ainda: Dmitri Lyskov, Rómulo, 0 Ivan Milovanov, Sergei Abramov, Artem Niyazov, Sergei Abramovich, Andrei Afanasyev, Esquerdinh­a Treinador: Sergei Skorovich

PORTUGAL André Sousa, Pedro Cary, Bruno Coelho, João Matos, Ricardinho

Jogaram ainda: André Coelho, Tunha, Nilson Miguel, Fábio Cecílio, Márcio Moreira, Pany Varela, Tiago Brito

Treinador: Jorge Braz Golos: Éder Lima (3’), André Coelho (30’ e

P 35’), Bruno Coelho (39’) e Éder Lima (39’) 4

Cartões: Amarelos: Tunha (21’), Pany 3 Varela (31’), Robinho (39’) e Sergei 1 Abramov (39’)

A Seleção Nacional garantiu a sua segunda presença em finais de Europeus, na qual defrontará amanhã a Espanha, graças a um triunfo por 3-2 sobre a Rússia. Oito anos depois, Portugal reencontra o carrasco do Europeu de 2010 (4-2), que ontem suou para bater o Cazaquistã­o, só o conseguind­o no desempate por pe- náltis (3-1).

Ontem, a Rússia, finalista nos últimos três Europeus, entrou melhor do que Portugal e até esteve a vencer, mas na segunda parte a equipa de Jorge Braz controlou e deu a volta ao resultado.

Com mais de seis mil adeptos no Arena, o entusiasmo de Portugal começou por esbarrar na eficiência russa, que reagiu a uma perda de bola de Pedro Cary a meio-campo e acabou com Éder Lima a rematar sem hipótese para André Sousa. O guarda-redes nacional foi prepondera­nte na primeira parte e, depois de ver um remate ao poste de Robinho, travou remates de Abramov (10’ ) e de Chishkala (12’ ). Depois desse período, a Seleção, que só tinha ameaçado com remates de longe, reagiu e mediu forças com o guardião russo, de 1,82 m, mas Cary, Tiago Brito e Ricardinho não conseguira­m desfeiteá-lo.

Na segunda parte, com uma postura lusa mais pressionan­te, André Coelho marcou num contra-ataque rápido, levando a melhor sobre Rómulo. Sem abandonar a área adversária, André Coelho bisou e obrigou a Rússia a apostar no 5x4, permitindo o terceiro golo nacional, num remate de Bruno Coelho de área a área, em lance no qual André Sousa parece agarrar o esférico fora da área. A Rússia ainda teve tempo para um último golo, mas não evitou a ausência da final.

“Não importa marcar um ou dois, o importante é marcar e ganhar”

André Coelho

Fixo da Seleção Nacional

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Oito anos depois da final disputada na Hungria, Portugal voltou a fazer história graças ao triunfo sobre a Rússia
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